Arte, cultura e resistência social marcam o ato “Povo na Rua! Fora, Bolsonaro!”, em Patos

Somando-se às centenas de manifestações que acontecem por todo o Brasil neste sábado, dia 02, dezenas de lutadores sociais estiveram na Praça Cícero Supino, centro de Patos, para participar do ato “Povo na Rua! Fora, Bolsonaro!”.

O ato foi aberto pelo ex-vereador e advogado José Lacerda Brasileiro, que reafirmou a necessidade de denunciar a tragédia social causada por Bolsonaro e seu governo sem compromisso com os trabalhadores e o povo pobre. José Lacerda disse que o “Fora, Bolsonaro” é um ato legítimo da nação insatisfeita com o rumo que vem sendo dado ao Brasil.

O microfone ficou aberto para o uso da palavra durante todo o ato. Todos os oradores, a exemplo do vereador sindicalista José Gonçalves, dos professores Jair Moisés, Nádia Farias, Silvoneto Oliveira, Maria Joseny, do sindicalista Danilo Perônico, dos servidores públicos Francisco Sousa, Emanuel Escarião, Jozivan Antero, de lideranças políticas e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), dentre outros, fizeram questão de destacar a importância de seguir sendo resistência contra Bolsonaro, seus ministros e os seus seguidores que seguem retirando direitos sociais e promovendo o desmonte e a submissão da nação ao capital financeiro.

Falando em nome do Movimento de Mulheres Olga Benário, Aline Ana destacou a situação das famílias pobres e a vida cada vez mais difícil nos lares. Adolpho Crispim, atual presidente da Fundação Ernani Sátyro, disse que Bolsonaro não tem mais condições morais e políticas para governar o Brasil, mas segue diante de acordos que envergonham não só o país, mas o mundo.

A denúncia da carestia, do desemprego, da fome e do retorno da miséria, da destruição da natureza, além do abandono das estatais estratégicas para a soberania nacional, entrega das riquezas do país e da dolarização da economia que trouxe de volta o flagelo da inflação

Contando com a presença de representações de diversos segmentos da sociedade civil organizada, o ato abriu espaço também para o resgate da música nordestina com o trio de forró pé-de-serra comandado por Zé Nilton do Acordeon. Cantores do povo fizeram participação com músicas que estão imortalizadas, tais como Admirável Gado Novo (Zé Ramalho), Xote Ecológico (Luiz Gonzaga), dentre outras.

Jozivan Antero – Polêmica Patos