Sindicalista afirma que enquanto servidores trabalham, prefeito e vereadores de Patos aplicam o golpe.

O sindicalista José Gonçalves, denunciou que o gestor Municipal de Patos, juntamente com sua base de apoio na Câmara Municipal, só tem trazido prejuízos aos servidores públicos municipais, ativos, aposentados e pensionistas, fazendo uma retrospectiva dos projetos até o momento.

Há mais de 5 anos, os servidores estão com seus salários e gratificações congeladas. Servidores que estão a frente da Pandemia da COVID-19 sem o EPI – Equipamento de Proteção Individual adequado. Servidores que foram infectados pelo Coronavírus e ficaram de fora da gratificação de R$ 400,00 por terem 5 faltas, mesmo justificadas. Servidores que tiveram o adicional noturno reduzido. Servidores que tiveram suas gratificações excluídas e outros reduzidas. Servidores que muitas vezes vão trabalhar doentes ou deixam seus filhos doentes para não faltarem ao serviço.

Servidores que sofrem perseguições políticas de seus chefes. Servidores que não conseguem tirar férias e quando conseguem não pagam um terço. Servidores que não tem a implantação das progressões horizontais e verticais. Servidores que não tem sequer material de limpeza para fazer a limpeza nos locais de trabalho. Servidores que são excluídos do PMAQ.

Servidores que trabalham nas praças e outros locais que não tem sequer um local para fazer suas necessidades fisiológicas e para beber uma água. Servidores que trabalham nos cemitérios em plena pandemia sem o EPI adequado. Servidores que trabalham 40 horas semanais, pois o gestor ignora a lei. Servidores que foram retiradas suas folgas semanais. Servidores que vem de outros Estados e Municípios, muitas vezes pegando carona para chegar cedo ao serviço e não serem penalizados. Servidores que hoje contribuem com 11% do Patos Prev, irão descontar a partir da aprovação do PL 15/2020 14%, dentre outros ataques.

Diante de tantas dificuldades enfrentadas no dia a dia, vem aqueles e aquelas, que ganham acima de R$ 10.000,00 por mês. Que trabalham 4 horas por semana, 16 horas por mês. Que tem a família empregada na Câmara e na Prefeitura.

Que conseguem através do apoio ao prefeito de plantão, empregos e mais empregos, todos com salários superiores aos servidores do quadro efetivo do município, que se submeteram a um concurso público. Esses senhores e senhoras, historicamente tem votado contra os direitos dos servidores públicos municipais de Patos, ativos, aposentados e pensionistas. Esses senhores e senhoras com raríssimas exceções, sempre estão do lado e ao lado do poder. Esses e essas não estão nem aí para as melhorias de nossa cidade e do nosso povo.

Esses senhores e senhoras concordam que ao invés de chamar os aprovados e classificados no último concurso público, os cargos sejam ocupados por contratados e comissionados de suas famílias e de seus parentes. Esses e essas, não estão nem aí para os servidores e seus direitos. Esses e essas em alguns momentos, quando brigam com o gestor de plantão e esse lhes retira os seus empregos, começam a fazer oposição entre ASPAS e quando são atendidos e atendidas voltam a base de sustentação deles. Esses e essas que são eleitos e eleitas com raríssimas exceções, por determinado partido, se corrompem, se vendem a qualquer um que lhes assegure algum benefício. Vereadores que dormem durante a sessão e outros fazendo crochê, demonstrando que não tem nenhum compromisso com o povo e os servidores.

Essa é a história da Câmara Municipal de Patos.
Se fizermos um histórico das últimas legislaturas, iremos comprovar isso e muito mais. Uma história de falta de compromisso com o povo e os servidores públicos municipais.

Enquanto os servidores públicos municipais, juntamente com suas famílias, seus amigos e amigas, não se posicionarem, não denunciarem o que vem sofrendo no dia a dia, os prefeitos e a Câmara Municipal irão continuar fazendo a festa.

Enquanto não tiver uma verdadeira representação das mais de 70 categorias na Câmara a pisadinha será de massacre aos servidores públicos municipais de Patos.

Quem luta sempre conquista.
José Gonçalves
Sindicalista.