O sindicalista e vereador Zé Gonçalves, solicitou melhores condições de trabalho e salários para os músicos da Banda 26 de Julho que recentemente passou a ser patrimônio imaterial da Cidade de Patos e recebeu voto de aplauso da Casa Legislativa do Município.
Em discurso na sessão remota desta terça-feira (27), o parlamentar disse que falta uma questão importante além do voto de aplauso e do patrimônio imaterial que são as condições de trabalho e de salário para aqueles músicos.
“Nós temos uma banda de música que é requisitada e aplaudida em todo canto. Agora quando vamos para os salários desses músicos é uma miséria” disse, informando que um músico de Patos ganha um salário mínimo de R$ 1.100,00.
“Nem o maestro que tem uma gratificação assegurada pela Lei Complementar 003/2017 uma gratificação de R$ 1.000,00 está recebendo essa gratificação”, reclamou o parlamentar.
Zé Gonçalves considera que o maestro e os músicos patoenses estão trabalhando por amor porque o salário é uma vergonha.
O vereador quer que o gestor municipal encaminhe para a votação da Câmara Municipal um projeto de Lei que assegure melhores salários e um plano de cargo, carreira e salários que contemple esses profissionais de Patos.
“Aplauso é muito bom, você se sente bem. Mas você tem que ter um salário digno porque não tem sentido um músico hoje em Patos estar ganhando R$1.100, 00 e vinte por cento de insalubridade e o quinquênio. E nem o maestro estar recebendo a gratificação a que legalmente tem direito”, concluiu.
O vereador defendeu a gratificação por tocata no valor de cem reais para dentro do município e de duzentos reais para quando forem para outras localidades fora de Patos.” Todos querem a presença da Filarmônica 26 de Julho em Patos e outras cidades em eventos particulares e de outras prefeituras, mas no entanto não querem pagar uma gratificação desse tipo”, disse o parlamentar mirim.