Zé Gonçalves critica golpe que gestores querem dar nos servidores do Magistério ao querer interferir na Lei que garante reajuste do piso salarial

O vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT) fez um alerta para que nossos representantes no Congresso Nacional sejam pressionados a não votar na alteração da Lei que garante o reajuste do piso salarial para o Magistério Público.

Na sessão ordinária dessa quinta-feira (9), ele disse a luta principal, à qual ele insiste em explanar na Tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa,diz respeito à garantia do reajuste do piso nacional de 31,3%.

“Porque existe uma grande mobilização dos gestores municipais, prefeitos e prefeitas, e dos governadores para alterar essa Lei no Congresso Nacional e não assegurar esse reajuste para os profissionais do Magistério”, atentou.

Ele disse, ainda, que caso isso aconteça será um verdadeiro golpe porque este ano eles já não tiveram direito a esse reajuste.

Rateio do Fundeb

Zé Gonçalves fez também um apelo ao prefeito Nabor, à secretária de Educação e ao presidente do Conselho do Fundeb para que se pronunciem sobre o rateio do residual dos 70% dos recursos do Fundo que devem ser destinados ao pagamento dos professores de Patos.

“É uma vergonha que venham R$ 4 milhões e meio por mês para a Prefeitura de Patos, apenas do Fundeb, e o prefeito ficar calado, a secretária ficar calada e o presidente do Conselho também ficar calado e não darem respostas a mais de 800 professores aqui do nosso município!”, desabafou.

Zé Gonçalves disse que se não houver manifestação sobre assunto, medidas serão tomadas no campo jurídico.

“Porque quando é para chamar o professor para cumprir suas atividades a exigência é a maior, especialmente nesse tempo de pandemia e aula remota. Mas quando é para conceder um benefício para essas categorias ficam realmente criando dificuldades e se escondendo dos professores”, criticou.

O vereador deixou seu repúdio à situação que considera uma vergonha para uma cidade do porte de Patos, acrescentando que esse comportamento dos gestores prejudica diretamente os profissionais do Magistério Público Municipal de Patos.