Além de ameaça de redução na insalubridade e gratificação, ACS e ACE estão no prejuízo sem receber 14º salário e Previne Brasil, analisa Zé Gonçalves

Na sessão ordinária da Casa Juvenal Lúcio de Sousa dessa quinta-feira (28), o vereador e sindicalista Zé Gonçalves enumerou o acumulado de prejuízos que os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias vêm tendo, além das ameaças de redução do percentual da insalubridade e da gratificação por produtividade após a aprovação do piso salarial de dois Mínimos.

Zé Gonçalves disse que esses profissionais não receberam o 14º salário que foi criado por gestões anteriores, não receberam o Previne Brasil e ainda foram prejudicados na Lei da gratificação da COVID 19.

A situação vem provocando a mobilização das categorias que estiveram ocupando o auditório da Câmara e realizando concentrações em frente à Prefeitura de Patos, travando uma luta que conta com o apoio do SINFEMP e do SINDACS, entidades representativas desses servidores.

“Eu gostaria muito que isso não tivesse acontecendo, que estas coisas já estivessem resolvidas porque se tem duas categorias que no dia a dia fazem o trabalho preventivo são justamente os ACS e ACE aqui em Patos”, analisou.

Por isso, Zé Gonçalves considera de suma importância o atendimento das reivindicações das duas categorias o mais rápido possível.

Ele mencionou também a preocupação quanto ao pagamento dos pisos também dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras que também estão avançando para a aprovação e implantação do novo piso salarial nacional.

“E a partir do mês de janeiro, todas as prefeituras terão que pagar o piso definido nacionalmente, e pelo andar da carruagem, eu acho que também nós vamos enfrentar muitas dificuldades aqui no município de Patos”, disse relacionado às dificuldades que estão tendo com os ACS e ACE.