No Dia Internacional do Trabalhador, celebrado em todo o mundo neste 1º de maio, representantes sindicais, líderes sociais e políticos se reuniram em ato público semipresencial na manhã deste sábado, em frente ao Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP), na Praça Edivaldo Mota, Centro de Patos, para fazer uma saudação pela data máxima dos trabalhadores.
A atividade foi transmitida pelas redes sociais e contou com algumas personalidades que decidiram em reunião anterior que não haveria aglomeração diante da pandemia do novo coronavírus, COVID 19. Utilizando carro de som, os presentes fizeram falas breves para reflexão do momento atual vivido no Brasil.
O vereador e sindicalista José Gonçalves (PT), representando a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Paraíba (CTB/PB), abriu o ato fazendo uma convocação para a resistência e lembrou que o Dia Internacional dos Trabalhadores é uma data que marca a luta de todos aqueles que lutam por uma sociedade justa. O vereador lamentou a lentidão da vacinação contra a COVID 19 que não chegou nem a 15% da população brasileira. “…a quantidade de pessoas passando necessidades aumentou muito, os preços dos alimentos dispararam e o desemprego nunca foi tão grande…nosso mandato popular e de luta deve estar ao lado do povo! Teremos resistência para derrotarmos a extrema direita que está no país…fora Bolsonaro!”, disse Gonçalves em seu discurso.
Danilo Perônico, falando em nome dos trabalhadores dos Correios, relatou que o Dia Internacional dos Trabalhadores poderia ser um dia de comemoração, mas infelizmente é um dia que os trabalhadores estão sendo cada vez mais atacados em seus direitos. Danilo fez reflexões sobre a promessa que foi feita de emprego pelo atual governo, porém, o número de desempregados é um dos maiores dos últimos tempos. O líder sindical lamentou as mais de 400 mil mortes causadas pela COVID 19 e criticou duramente Bolsonaro que tem feito pouco caso da doença e nega a ciência e as consequências nefastas causadas por ela. A venda das estatais brasileiras também foi lembrada e se demonstrou o quanto isso tem sido nocivo ao país.
Emanuel Escarião, representando a Unidade Popular, referendou a data comemorada e trouxe à tona o que levou os trabalhadores para se revoltar contra o sistema capitalista que está cada vez mais em contradição, pois a riqueza não tem servido a humanidade, mas sim a uma pequena parcela da sociedade. Emanuel falou da necessidade de elevar a consciência do povo para que eles se organizem para lutar por dias melhores.
Carminha Soares, presidente do SINFEMP, lamentou pelo número de mortes de trabalhadores e trabalhadoras criticou o governo Bolsonaro que rejeitou a compra de vacinas quando teve a oportunidade de fechar acordo com empresa produtora. Carminha ressaltou que em todos os trabalhadores estão sendo atacadas de todas as formas e se faz necessário a união para garantir os seus direitos. “Neste 1º de Maio não temos o que comemorar, mas temos que chamar todos para se unirem…”
Outras lideranças usaram a palavra, entre estas Fernanda Oliveira, do Movimento de Mulheres Olga Benário; Ryann Nóbrega, do Partido dos Trabalhadores (PT); Jozivan Antero, diretório Estadual da UP e Francisco de Assis Torres, do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (SINTECT/PB).
Jozivan Antero – Patosonline.com
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