Na noite do último sábado, dia 01, os partidos PT, PSOL e UP estiveram reunidos para avaliar a situação política no Município de Patos e em busca de aprofundar a visão diante das inúmeras articulações que vem ocorrendo para as eleições de 2020.
No primeiro momento, os partidos puderam compartilhar as impressões de cada um para situar as tarefas em meio ao cenário nacional e suas influências locais. Depois da rodada de falas das lideranças, as questões mais pragmáticas deram o tom de como deveriam se comportar os partidos que compõem o campo da esquerda, popular e democrático.
O pré-candidato Lenildo Morais, do PT, disse que a reunião foi muito positiva. “Esse campo lançará uma candidatura própria a prefeito de Patos. Isso está sendo muito importante. Nós definimos alguns critérios estratégicos para construção dessa aliança. Primeiro: nós não vamos fazer aliança ou dialogar com quem defende o governo fascista de Jair Bolsonaro. Nós não vamos permitir que aqueles que atacam as conquistas históricas feitas no Brasil ao longo dos Governos de Lula e Dilma…nós também concordamos que este campo não fará aliança com as oligarquias políticas estabelecidas em nossa cidade ao longo de muitos anos…”, comentou Lenildo.
Falando em nome do PSOL, o presidente da legenda Janderson Figueiredo relatou que a frente democrática e de esquerda já está definida e a tendência é avançar para fortalecer o campo progressista.
A UP avaliou como positiva a reunião, afirmou a disposição de construir uma candidatura majoritária de esquerda e revelou o lançamento de uma resolução política nesse sentido, estabelecendo duas condições sobre essa construção: de compor com quem não apoie ou seja base de Bolsonaro e com quem não tenha ligação ou apoie os grupos oligárquicos locais. “A UP tem sua atuação bastante definida. Os ataques da direita e da extrema direita não vão intimidar os lutadores que buscam uma cidade e um país que proporcione igualdade social”, afirmou Emanuel Escarião, presidente da UP/Patos.
Jozivan Antero – Patosonline.com