Falta de medicação psicotrópica na farmácia básica põe em risco a saúde de pacientes e Zé Gonçalves pede explicações à Secretaria de Saúde de Patos

Preocupado com a situação de pacientes que fazem uso de psicotrópicos distribuídos pela farmácia básica do município e que não têm encontrado os remédios naquela unidade de distribuição, o vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) apresentou Requerimento na Câmara Municipal solicitando explicações da Secretaria de Saúde para a deficiência no atendimento.

O parlamentar mirim justificou a solicitação que foi aprovada por unanimidade pela Casa Legislativa ressaltando que essas medicações são “fundamentais para evitar surtos psicóticos, convulsões, desmaios e servem para evitar crises de ansiedade e tratar depressão, entre outros problemas de saúde”.

Entre os casos denunciados, ele citou dois pacientes que são pessoas necessitadas, uma delas, dona Maria da Conceição, moradora do Novo Horizonte, que vive apenas com o bolsa família para o sustento dela e de dois sobrinhos adolescentes, e seu Francisco de Assis, que mora no Belo Horizonte.

Dona Maria da Conceição, por exemplo, sofre de depressão e depende da medicação fornecida pela farmácia básica. Ela contou ao parlamentar mirim que vem tomando irregularmente o remédio porque ele tem estado em falta.

A filha dela teria conseguido a medicação com outra paciente que usa o mesmo remédio, mas o psicotrópico acabou e ela não tem dinheiro para comprar mais, conforme relatou.

Já seu Francisco, tem reclamado da falta constante de um medicamento chamado Carbolitium, que mesmo após várias promessas, de que o fornecimento seria regularizado, o remédio continua faltando.