O descaso com que a Junta Médica de Patos estaria tratando servidores do município que precisam de atendimento para licenciamento médico foi comparado pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) a como o estado sionista de Israel vem tratando as crianças, mulheres e todo o povo palestino.
O desabafo com a comparação extrema foi feito pelo parlamentar mirim em discurso na tribuna da Câmara Municipal em tom de indignação.
De acordo com Zé Gonçalves, pacientes portadores de câncer em tratamento, por exemplo, que têm direitos assegurados em lei, estão sendo obrigados a trabalhar por decisão da Junta Médica cujo objetivo que, para o parlamentar mirim, não seria outro senão apressar a morte.
“Professores que se submeteram a cirurgias e que foram orientados pelos seus médicos a não irem para a sala de aula, vão para essa Junta Médica irresponsável e ela simplesmente está mandando essa trabalhadora e esse trabalhador à sala de aula para apressar a sua morte”, reiterou.
Zé Gonçalves programou para trazer na próxima sessão da Casa Legislativa, que acontece com o depoimento de uma servidora que levará ao conhecimento de todos os patoenses o que ela está passando e como ela está sendo tratada pela Junta Médica de Patos.
“Isso não é humano. É uma covardia da Junta Médica e eu não sei o que está acontecendo que, até o momento, o prefeito Nabor não ‘abre o bico’, o vice-prefeito Jacob não ‘abre o bico’, o secretário de Saúde não ‘abre o bico’, o secretário de Administração não ‘abre o bico’, a gestão não ‘abre o bico’, porque é um verdadeiro massacre contra os servidores que estão doentes aqui no nosso município, principalmente os professores e professoras”, declarou.
Zé Gonçalves deixou o seu repúdio à situação e, ao mesmo tempo, pediu ao prefeito Nabor Wanderley para verificá-la imediatamente.