Zé Gonçalves acredita que notícia falsa de ação do Gaeco na Câmara Municipal teve objetivo de “queimar” a Casa Legislativa

A notícia falsa de que o Grupo de Ação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público – Gaeco teria feito uma operação na Casa Juvenal Lúcio de Sousa e apreendido computador teve o objetivo de “queimar” a instituição.

É o que acredita o vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) que em seu discurso na tribuna na sessão desta terça-feira (29), disse que sugeriu à presidente da Mesa Diretora da Casa Legislativa, Tide Eduardo (PSL) que emitisse uma nota sobre o assunto.

“Primeiro, para dizer ao povo de Patos que não estou sendo investigado e dizer também que domingo não aconteceu nenhuma visita do Gaeco e que não teve nenhum computador recolhido aqui na Câmara Municipal”, disse.

Na opinião de Zé Gonçalves, o objetivo desse tipo de coisa é ‘queimar’ a Casa Legislativa e botar todo mundo no mesmo balaio e é dever de todos na Câmara defender a instituição e não ser corporativista ou encobrir qualquer tipo de falcatruas e corrupção.

“E se for o caso, as pessoas que estão sendo investigadas que venham aqui e se pronuncie e diga o que aconteceu, porque eu acho que o pior para o povo de Patos é a omissão, é você se esconder”, avaliou.

Ele disse que é importante esclarecer os fatos à população de Patos e se ele fosse investigado sobre algo, esclareceria tudo na tribuna. Zé Gonçalves reiterou que não está sendo investigado sobre nada e convocou os outros vereadores a fazerem o mesmo ao usarem a tribuna.

O vereador patoense considera importante uma manifestação em forma de nota da Casa Legislativa, não para dar satisfação a fofoqueiros e sensacionalistas de plantão, mas para dar satisfação ao povo de Patos.
Gonçalves afirmou que tem um ditado popular que diz que político não é flor que se cheire. Mas ele defende que nem todos os políticos são iguais.” Acho que a negação da política nestes últimos anos tem ocorrido devido a posturas inadequadas e devemos sim dá satisfação ao povo que nos colocou no legislativo municipal”, defendeu o vereador.