O vereador e sindicalista Zé Gonçalves( PT), criticou o projeto de lei nº 36, que trata dos recursos do Funded e no entanto não trás nenhum percentual de aumento para os professores e demais servidores da educação. Na tribuna, nesta quinta-feira (30), ele informou que o montante já é recebido pela administração municipal desde o mês de julho.
“Os recursos do VAAT, que é o Valor Aluno Ano Total, soma mais de R$ 6 milhões, e quando a gente vê o projeto que nos chega com pedido de urgência urgentíssima, parece até que é para que a gente não tenha nem condições de ler”, criticou parlamentar mirim.
Ele criticou a forma como tudo está sendo encaminhado, “no sopapo”, “na rapidez”. Ele destacou os percentuais dos repasses que foram apresentados no projeto em que deixam de fora os professores e servidores que estão investindo do próprio bolso na compra de equipamentos como celulares e notebooks e com internet para dar conta das atividades remotas e presenciais.
“Botaram aqui 15% para despesa de Capital, 50% para empregar na Educação Infantil é fundamental e 35% despesa com manutenção. E cadê os professores, os profissionais do Magistério a que deveria ser destinado aqui um percentual para esses trabalhadores e trabalhadoras?” protestou.
Ele criticou também a falta de apoio da gestão municipal a esses profissionais afirmando que o município recebeu somente em setembro R$ 4 milhões referentes ao fundo e R$ 13 milhões de transferências constitucionais, conforme o vereador patoense.
Zé Gonçalves disse que irá propor emenda ao projeto em questão para que sejam destinados recursos para os profissionais do Magistério porque, quando retornarem ao sistema híbrido, eles terão que preparar aula para os alunos em sala de aula e para aqueles que ficarão em casa.
Na opinião do parlamentar mirim, todos que fazem a Educação em nosso município, precisam desse apoio porque estão sendo prejudicados.
“Há seis anos os servidores estão sem reajuste e com gratificações congeladas e o que veio de bom até agora? O aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14% e um projeto perverso, criminoso e imoral, dando poderes aos prefeitos para criaram contribuição extraordinária para prejudicar ainda mais os servidores e servidoras”, reclamou.