Prejuízos acumulados dos servidores foram mantidos, ampliados e intensificados pela gestão Nabor, protesta Zé Gonçalves

Preocupado com a situação crítica dos servidores municipais imposta por várias gestões seguidas, o vereador e sindicalista Zé Gonçalves fez um discurso de intenso protesto na noite desta terça-feira (28) na sessão que marcou o retorno dos trabalhos na Câmara Municipal, após o recesso do período da festa da padroeira do município, Nossa Senhora Daguia.

De acordo com o parlamentar mirim, o servidor público municipal que depositou esperanças na gestão Nabor Wanderley, amargou a manutenção, ampliação e intensificação dos prejuízos que se acumularam no decorrer dos últimos anos.

“Os prejuízos para os companheiros e companheiras são no dia a dia. E não são apenas para os servidores do quadro efetivo, mas também os aposentados e pensionistas”, apontou.

Entre os diversos atos administrativos citados pelo vereador Zé Gonçalves que lesaram os servidores e servidoras municipais, ele elencou como um golpe implementado no ano passado,o aumento da alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14%. Isso, seguido pela redução do depósito da Prefeitura e da Câmara Municipal para com o PatosPrev.

“Alegaram que aumento da alíquota dos servidores seria justamente para sanar o déficit do instituto e no entanto, este ano, o atual gestor encaminha um projeto de lei reduzindo o repasse da Prefeitura e da Câmara”, observou o parlamentar.

Zé Gonçalves citou também estão a redução do valor do adicional noturno e do corte e redução de gratificações, inclusive da Covid 19; o acúmulo de férias em que muitos chegam a ter até três vencidas; os servidores continuam à espera da implantação das progressões horizontais e verticais da Saúde e no Magistério a ascensão dos professores e demais servidores que esperaram três anos depois do estágio probatório para receberem o benefício.

O vereador enumerou ainda a revogação das 30 horas semanais da Enfermagem e a retirada de folgas semanais; a questão do PMAQ ( atual Previne Brasil), cujos recursos já chegaram e ainda não foram repassados para os servidores; o 14º dos agentes de saúde e os de combate às endemias está sendo pago à prestação.
Zé Gonçalves disse por último que a marca para os servidores é se prejuízos, atrás de prejuízos nessa atual gestão.