O pretexto utilizado para massacrar os servidores públicos municipais de Patos, alegado pelas gestões, desde 2016, para não atender as reivindicações sempre foram: índice prudencial, lei de responsabilidade fiscal e agora aumentou mais uma, a Lei Complementar do famigerado Bolsonaro que não permite nenhum tipo de reajuste para os servidores públicos municipais, Estaduais e Federais até 31 de dezembro do corrente ano.
Outro pretexto é dizerem que estão arrumando a máquina pública, que estava tudo desmantelado, que a gestão começou em 2021, quando todos sabem em Patos que o atual gestor só não era aliado de Dinaldinho (desastre) e Bonifácio Rocha ( que assustou o grupo político atual), mas desde que o Sales Júnior assumiu passaram a fazer um trabalho em parceria, tendo sido intensificado na gestão interina de Ivanes Lacerda até o último dia 31 de dezembro de 2020. A maior prova é que boa parte do secretariado foi indicado por Nabor e o próprio Ivanes retirou a sua candidatura, tendo apoiado o atual prefeito. Ou seja, o mesmo grupo político, tentando passar uma imagem para a população que não eram aliados durante toda essa desgraceira existente no Município.
Zé Gonçalves disse que muitos servidores deixaram se enganar com os discursos bonitos, apesar de terem sido alertados que não passava de promessas e nada mais.” Sei que os servidores tiveram o receio de votar em candidatos que escondiam suas propostas e as vezes nem divulgavam, alguns chegando a se recusar a receber um documento do SINFEMP. Mas tinha outras opções e infelizmente não obtiveram êxito”, disse o mesmo.
O sindicalista afirmou que os servidores de Patos a cada dia perdem seus direitos a exemplo do adicional noturno que estão recebendo um valor irrisório. Da redução e retirada de gratificações. De salários e gratificações congeladas há 6 anos. E por último a pá de cal do prefeito Nabor Wanderley em acabar com a jornada de 30 horas semanais e folgas dos servidores da saúde. Passando ainda pelas péssimas condições de trabalho.” Tudo isso acontecendo, a população sendo jogada contra os servidores e muitos ainda apoiam, prestando um grande desserviço a luta”, destacou.
O vereador denunciou que nunca existiu crise e dificuldades na Prefeitura de Patos para contratar e comissionar servidores sem a realização de concurso público, atendendo a seus aliados políticos nas três esferas.” Não tem crise para contratar a parentada e nem tampouco de seus aliados políticos nas esferas Municipal, Estadual e Federal”.
Para o vereador somente a luta, a conscientização por parte dos servidores, irá frear essa falta de respeito para com mais de 70 categorias em Patos.