Zé Gonçalves quer convênio do município com a UFCG para plano ambiental e critica inação do vice-prefeito e da Secretaria de Meio Ambiente

Um convênio do Município de Patos com o curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Campina Grande, cujo vice-prefeito, Jacob Souto, é professor, poderia traçar um plano para tentar resolver os problemas ambientais sofridos pela nossa cidade.

A falta dessa interação entre as duas instituições foi questionada pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) em seu discurso na Tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa na sessão dessa quinta-feira (22).

De acordo com Zé Gonçalves, havia a esperança de uma “sacudida” na questão do meio ambiente em Patos devido ao vice-prefeito ser oriundo do curso de Engenharia Florestal, ser professor da UFCG e ser “um homem de área”.

No entanto, o parlamentar mirim é da opinião de que houve na verdade uma piora na situação. “Nós temos uma Secretaria do Meio Ambiente que não cumpre o seu papel e hoje nós observamos que existe mais desmatamento em Patos do que o plantio de novas árvores”, lamentou.

Ele lamentou também que não exista uma parceria entre a Prefeitura e UFCG para fazer um levantamento dos tipos de árvores que temos, quais as espécies, qual a idade delas, quais estão sadias e quais estão doentes e, ainda, quais as que precisam ser substituídas.

Outra coisa observada por Zé Gonçalves diz respeito à poda das árvores. De acordo com ele, elas não estão sendo feitas corretamente. Ele citou as árvores da rua Horácio Nóbrega, cujas podas estão sendo feitas só na primeira copa, atrapalhando a iluminação da via durante a noite.

Diante dessas questões de consequências que prejudicam o dia a dia da população, o parlamentar mirim questionou sobre a inoperância da Secretaria do Meio Ambiente, ao mesmo tempo indagando para que a pasta está servindo. “Para liberar loteamentos que estão sendo construídos dentro dos riachos”, respondeu, citando loteamento próximo ao Walter Play, o Morada do Sol, o Nova Brasília, entre outros.

Esses empreendimentos liberados em locais irregulares, dentro de rios, riachos e córregos, e com recursos da Caixa Econômica, conforme ele, inundam na época das chuvas e causam prejuízos a quem adquire moradia nesses locais.

Zé Gonçalves criticou também o assoreamento dos rios Espinharas, Da Cruz e Farinha, onde estão sendo construídos imóveis irregularmente há muito tempo.