Zé Gonçalves atribui o reajuste mínimo de 3,62% dado ao piso do Magistério à política perversa dos quatro anos de Bolsonaro mas promete luta

O vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) criticou o índice mínimo dado ao reajuste do piso do Magistério e atribuiu isso à política perversa implementada nos quatro anos de mandato do ex-presidente Bolsonaro.

Questionado sobre como foi o ano de 2023 para a classe trabalhadora em entrevista ao programa Notícias da Manhã da Rádio Espinharas desta quarta-feira (3), ele disse que com o início da gestão de Lula os trabalhadores conseguiram respirar um pouco, mas durante os quatro anos anteriores foi um desastre.

“Os servidores públicos passaram os quatro anos sem reajuste salarial. Foi puro massacre”, declarou. Zé Gonçalves lembrou que, mesmo com a entrada de Lula, o trabalho foi feito com o orçamento elaborado por Bolsonaro em 2022.

Quanto à luta por um reajuste melhor para o Magistério, o parlamentar mirim disse que está-se aguardando a orientação da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e da CTB – Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil para que seja iniciada.

Ele ressaltou o fato do presidente Lula ser um legítimo representante da classe trabalhadora, mas enfatizou a questão de termos um Congresso Nacional totalmente controlado pelo Centrão e sua política do toma lá, dá cá. “Essa é a realidade e isso dificulta a nossa luta”, reafirmou.

Quanto a Patos, Zé Gonçalves reiterou a situação de perdas sofridas pelos servidores do município, pontuando as perdas dos agentes de saúde e endemias que tiveram redução da gratificação de 40% para 25%; a perda de R$ 1.925,00 de gratificação da Enfermagem; a falta do repasse da gratificação por desempenho da Odontologia e o ⅓ de férias que servidores estão tendo ir à Justiça para tentar receber.

“Aqui em Patos, nós tivemos realmente prejuízo e há uma série de ações jurídicas justamente para por falta desse retorno”, criticou.

Zé Gonçalves reiterou que os servidores da ativa, os aposentados e os pensionistas de Patos têm um representante na Câmara Municipal para lutar por eles, pois sem ele na Casa Legislativa, esses trabalhadores sequer tomariam conhecimento sobre as leis perversas que são encaminhadas e lá aprovadas.