Patos precisa de um Centro de Zoonoses e não só de uma sala de castração de animais, avalia Zé Gonçalves

O vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT) considerou importante a instalação de uma sala de castração de animais pela Prefeitura de Patos, mas considerou que o município precisa mesmo é de um Centro de Zoonoses.

Em seu discurso na Tribuna da Câmara Municipal na sessão dessa terça-feira, o parlamentar mirim analisou que são necessários critérios para a castração dos animais em nossa cidade e que os animais de rua devem ser a prioridade. “Eu acho que a prioridade deve ser dada aos gatos e cachorros que estão nas ruas”, disse.

Na opinião de Zé Gonçalves, os protetores de animais de rua conhecem a realidade de toda problemática e eles devem ser considerados nesse trabalho. “No Canal do Frango, do jardim Bela Vista, Juá Doce, até o Novo Horizonte e o Jardim Lacerda, que tem gente protegendo os animais gratuitamente e esse pessoal conhece a realidade”, considerou.

Zé Gonçalves considerou, no entanto, que existem muitas outras vias em que animais de rua não têm nenhuma proteção e é por isso que uma sala de castração só não é suficiente para atender a demanda e resolver o problema.

“Nós não devemos nos contentar somente com um centro de castração de animais apesar de ser muito importante. Nós precisamos de um Centro de Zoonoses, porque o Centro de Zoonoses é que vai identificar as doenças e tratar os animais”, disse.

Ele informou que o número de animais doentes nas ruas é muito grande, com coceiras, cegueiras e morrendo e podendo atacar pessoas, principalmente crianças e idosos.

Ele criticou a alegação da Prefeitura de que não teria os recursos da contrapartida do Município para as obras de construção do Centro de Zoonoses, dizendo que no caso de contrapartida para realização do São João não houve problema de escassez de recursos.

“O Governo Federal manda recursos para o Centro de Zoonoses, mas a Prefeitura diz que não pode entrar com a contrapartida. Agora tem dinheiro para a contrapartida do São João e para projetos que não interessam ao povo”, concluiu.