Zé Gonçalves diz que secretarias estratégicas são estruturadas, mas não atendem a demanda do povo em Patos

O vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT) fez duras críticas à Gestão Municipal na sessão dessa quinta-feira (28) da Casa Juvenal Lúcio de Sousa e disse que, em um ano e quatro meses de mandato, as secretarias consideradas estratégicas continuam sem atender às demandas do povo em Patos.

Ele citou as secretarias de Serviços Públicos, Infraestrutura, Meio Ambiente, Saúde e Educação como pastas que continuam tendo mais dificuldades em resolver os problemas da cidade.

Conforme ele, essas secretarias precisam ter uma estrutura diferenciada e têm isso, mas não apresentam as soluções necessárias, utilizando-se de paliativos e improvisos.

Ele exemplificou o caso da Secretaria de Educação que tem vários ônibus, vans e caminhonetes locados e no entanto os alunos de Santa Gertrudes e demais comunidades rurais continuam sendo prejudicados sem ter transporte escolar, caso que considera uma vergonha para o Município.

Outro exemplo apresentado por Zé Gonçalves foi o estado de abandono do prédio da antiga Escola Capitão Manoel Gomes, na Comunidade do Frango, que está tomada por matagal. “Para o CRAS que funcionava ali e não funciona mais foi alugada uma casa no Jardim Queiroz, e aquele prédio foi abandonado”, criticou.

Na opinião de Zé Gonçalves, é necessária para aquela comunidade a recuperação daquele prédio, pois as crianças estão desassistidas e tendo que se deslocar a outras unidades escolares e creches em outras comunidades.

Em relação aos serviços da Secretaria de Serviços Públicos, há a reincidência dos mesmos problemas. “Eles se repetem todo ano. Na seca ou na chuva. Não já sabem o que precisam, então por que não cuidam em resolver?”, questionou.

Zé Gonçalves acredita que o prefeito Nabor Wanderley (Republicanos) deveria se debruçar nessas questões e se realmente não houver condições de resolver esses problemas, ele deveria proporcionar a essas pastas as devidas condições para isso.

Ele criticou a ineficiência das empresas terceirizadas, principalmente no que diz respeito à prestação de serviços de desentupimento de galerias, citando o caso da Rua do Meio em que a mesma galeria já foi consertada seis vezes em um curto espaço de tempo.

Outro caso de serviço ineficiente citado pelo vereador foi na Rua Antônio Felix, no Bairro da Vitória em que, ao consertarem um esgoto, colocaram uma manilha de 20 centímetros no lugar de uma de 30 centímetros.

“Reduziram ao invés de ampliar. Foi pior. Nós, enquanto vereadores, não estamos aguentando mais, imaginem o povo que tem que aguentar um esgoto e a fedentina na sua porta de manhã, à tarde e à noite?”, criticou.