Caráter urgentíssimo para liberar dinheiro para o São João é criticado por Zé Gonçalves que pede tratamento igual para as demandas do povo

O projeto encaminhado pelo Executivo à sessão da Câmara Municipal na noite desta terça-feira (14) para liberação de R$ 2 milhões em recursos para realização do São João foi criticado pelo vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT) que solicitou um tratamento igual para as demandas e necessidades urgentes do povo de Patos.

Na tribuna da Casa Legislativa, Zé Gonçalves disse que as demandas do povo não estão na preocupação dos gestores, principalmente no que diz respeito à Saúde, à Educação, à moradia e à cultura, entre outros temas.

“Isso acontece porque a gestão municipal não tem planejamento. A gestão municipal não tem planejamento nem para enviar os projetos para essa Casa”, avaliou.

De acordo com Zé Gonçalves, há urgência urgentíssima para um São João que talvez nem aconteça em 2022, mas não têm essa urgência urgentíssima para colocar as UBS para funcionar e atender dignamente a população.

“Mas não tem urgência urgentíssima para mandar para a Casa o rateio do Fundeb para mais de 800 professores e profissionais do Magistério”, continuou.

O vereador patoense criticou ainda que a urgência urgentíssima não acontece para assegurar a revisão salarial e aumento salarial para todos os servidores e servidoras, inclusive os aposentados e pensionistas.

Ele citou, ainda, o caso da falta de apoio da gestão para deslocamento dos atletas de uma equipe de futebol amador para participar de competição fora do Estado. Equipe esta que está na final do torneio e que veio receber apoio depois das queixas feitas pelo parlamentar mirim na tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa.

Outro caso vergonhoso, de acordo com Zé Gonçalves, foi a liberação de apenas R$ 10 mil para a realização do evento Patos Moto Fest, ocorrido no fim de semana passado.

O vereador patoense criticou o investimento acanhado ao Moto Fest, enquanto que os recursos exorbitantes investidos no São João vão para fora da cidade, levado pelas grandes atrações de fora.

“O cantor de fora leva R$ 500 mil, enquanto o daqui recebe R$ 1 mil e tem que lutar para receber. É assim que funciona a política em Patos”, reiterou.