Zé Gonçalves denuncia que novas ameaças de corte de energia voltam a amedrontar os moradores do Novo Horizonte

Novas ameaças de corte no fornecimento de energia foram denunciadas por moradores do Novo Horizonte. e o grito de socorro desses trabalhadores e trabalhadoras chegou à tribuna da Câmara Municipal em sessão ordinária realizada excepcionalmente na manhã desta quinta-feira (2) através do discurso do vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT).

Zé Gonçalves disse que recebeu fotos que mostram funcionários da empresa que estariam fazendo levantamento da área e que teriam dito que um novo corte do fornecimento poderia acontecer antes do Natal.

“É um verdadeiro terrorismo o que a Energisa vem fazendo aqui no município de Patos e no Estado da Paraíba. Isso é resultado da privatização, do monopólio. Eu tenho certeza de que se fosse a antiga Saelpa não estaríamos na situação que estamos agora.

O vereador patoense considera a Energisa inimiga do povo de Patos porque só visa o lucro em detrimento do social. Ele disse que contatou a secretária Méricles Medeiros para saber sobre uma documentação que conforme alegação da Empresa não foi enviada pela gestão municipal e nem teria sido assinada pelo prefeito Nabor Wanderley.

“Nós precisamos, na verdade, desses esclarecimentos. Inclusive saber qual a documentação que o prefeito não assinou, qual a documentação que foi enviada, o que está faltando para que, em pleno mês de dezembro em que ocorrem as confraternizações, essas famílias mais uma vez tenham problemas com corte de energia no Novo Horizonte”, alertou.

Zé Gonçalves lembrou do último episódio lamentável em que os moradores tiveram o fornecimento de energia cortado, os fios adquiridos por eles levados e postes quebrados. Ele citou um dos moradores prejudicados que teria comprado sete metros de fios e a Energisa teria devolvido apenas cinco

O vereador patoense disse, ainda, que espera que o governo do Estado não se coloque à disposição dessa Empresa para massacrar os moradores e moradoras do Novo Horizonte. “Nós precisamos de uma ação urgente para que a Prefeitura regularize aquela situação e os moradores vivem em paz”, concluiu.