Zé Gonçalves denuncia uso de pontiagudos e arames farpados em invasões no açude do Jatobá e diz que manancial precisa de ação conjunta

Preocupado com a situação do açude Jatobá que vem sendo alvo de invasões e procedimentos irregulares, citando inclusive cercas de alvenaria, pedras pontiagudas e arames farpados, o vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT) fez um apelo na sessão da Câmara Municipal dessa terça-feira (9) para que as autoridades ambientais, como Sudema, Secretaria do Meio Ambiente e Ministério Público Federal ajam conjuntamente e intervenham no manancial que abastece Patos.

O vereador patoense destacou o grau de periculosidade que representa as cercas ali instaladas irregularmente, quando o manancial encher.

“Puxaram um muro de alvenaria no pedregulho e como se não bastasse fizeram uma cerca com 14 fios de arame farpado em que não passa nem um peixe. Mas não ficaram satisfeitos e colocaram pedras pontiagudas cortantes. E quando o inverno chegar e o açude encher, quem mergulhar ali vai morrer ”, denunciou.

Zé Gonçalves disse que sabe que nem todas as ocupações ali são irregulares, mas ele acredita que é necessário a atuação dos órgãos responsáveis nas três esferas Municipal, Estadual e Federal, para salvar o açude do Jatobá.

O parlamentar mirim criticou a postura de muitos que denunciaram a poluição que seria ocasionada ao Jatobá pelos moradores da comunidade do Alto da Tubiba, e no entanto, não se manifestam quando o caso envolve pessoas com maior poder aquisitivo, os chamados ocupantes ricos das margens do açude, que também poluem o manancial.

Zé Gonçalves disse que é importante que os órgãos ambientais não fiquem empurrando uns para os outros o problema que, na opinião de Zé Gonçalves, deve ser enfrentado em conjunto, com a ação do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do povo de Patos “para salvarmos o açude do Jatobá”.
Por último o vereador disse que nem todos estão de forma irregular no açude, mas essa última construção em cima da pedra, próximo ao balde está caracterizada a irregularidade.