Esgoto do São Judas Tadeu poluindo riacho dos Pilões será denunciado ao Ministério Público por Zé Gonçalves que também pedirá explicações à Cagepa
Ao saber das denúncias de comunidades rurais das margens do riacho dos Pilões, na zona rural de Patos, sobre os prejuízos causados pelo direcionamento dos esgotos dos residenciais São Judas Tadeu I e II àquele manancial, o vereador sindicalista Zé Gonçalves (PC do B) informou que acionará o Ministério Público do Estado em defesa do meio ambiente e daqueles moradores.
O parlamentar mirim disse que é necessário que a Cagepa preste esclarecimentos a respeito de como estão sendo feitos os serviços de esgotamento na cidade, diante do que vem ocorrendo com o riacho dos Pilões. Cagepa que, inclusive, cobra taxas de esgotos dos moradores dos residenciais.
Ele criticou a atuação da Secretaria do Meio Ambiente de Patos que até o momento só executou a derrubada de árvores nas ruas da cidade, o que serviu, apenas, de lugar para colocar propaganda das empresas patrocinadoras do São João.
“Estamos com o Rio Espinharas de pior a pior, como também os rios da Cruz e da Farinha. Os canais do Frango, da Palmeira e do Morro completos de esgoto, lixo e fedentina”, detalhou, mencionando também o conhecido ‘esgotão da Chevrolet’ como pontos preocupantes que precisam de ações urgentes no município.
Diante de toda essa situação, conforme ele, surge agora a poluição do riacho dos Pilões que, conforme as denúncias de moradores, vem recebendo os esgotos, fezes e detritos.
Zé Gonçalves criticou a forma como os loteamentos vêm sendo construídos na cidade, alguns deles inclusive em áreas de riachos. Ele citou o Campestre e o Nova Brasília, a saída para o município de Santa Terezinha como locais em que áreas de riachos também foram loteados.
“Por que a Secretaria responsável por essa liberação faz vista grossa?”, questionou. Na opinião do parlamentar mirim, matam-se os riachos e os transformam em esgoto. Ele ressaltou o fato dos moradores dos residenciais não terem culpa da situação, uma vez que receberam as moradias com essa irregularidade.
Para Zé Gonçalves, a responsabilidade sobre o desrespeito ambiental e para com as comunidades rurais das margens do riacho Pilões e toda a população de Patos recai sobre a empresa construtora e a esfera governamental.