O Governo Federal repassou à atual gestão da Prefeitura de Patos R$ 384 mil 843 referentes a cinco parcelas dos recursos destinados ao pagamento do desempenho de dentistas, cirurgiões dentistas, auxiliares e técnicos de saúde bucal, mas esses profissionais ainda não receberam um centavo.
A informação foi levada à tribuna da Câmara Municipal pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) que lamentou a situação e solicitou que o pagamento seja efetivado, por tratar-se de um benefício implantado pelo governo Lula, através da Portaria de Nº 960 do dia 17 de julho de 2023.
“Agora no final deste mês os recursos superam os R$ 400 mil e infelizmente esses recursos não estão sendo direcionados para os dentistas e auxiliares de saúde bucal”, lamentou.
Ele reforçou que o Governo Lula não está garantindo apenas os equipamentos, insumos e a estrutura para que as unidades básicas de saúde possam levar mais saúde bucal à população mais carente, mas também está enviando recursos para melhorar a remuneração dos trabalhadores do serviço público.
De acordo com Zé Gonçalves, em municípios como Campina Grande, o projeto já foi enviado à Câmara e os profissionais já estão com o direito assegurado. “É um dinheiro que está vindo diretamente do Governo Federal e aqui em Patos, infelizmente, o prefeito Nabor (Republicanos) se nega a pagar esse dinheiro que pertence a essas categorias”, analisou.
Ele disse que em reunião das categorias em questão com o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Patos e Região – Sinfemp e o secretário de Saúde do município, Leônidas Dias, o gestor da pasta teria dito que não iria pagar aos profissionais.
“Essa é a situação vivida por esses profissionais aqui em Patos. Vêm os recursos do Governo Federal e, no entanto, esse dinheiro não é repassado para essas duas categorias”, relatou.
Para o parlamentar mirim, os profissionais de saúde bucal são uma categoria de fundamental importância que atende no Centro de Especialidades Odontológicas – CEO e nas UBS. Ele lamentou que a atual gestão municipal não ofereça as condições de trabalho necessárias, nem garanta os seus direitos salariais.