Os ataques que vem sofrendo o vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) fizeram com que o parlamentar mirim afirmasse, com veemência, em seu discurso na Tribuna da Câmara Municipal de Patos na sessão dessa quinta-feira (30) que “o meu chassi não foi adulterado” e “continuo firme na luta”.
Diante das críticas infundadas, pois a luta em defesa dos servidores públicos e dos trabalhadores está na história de vida dele, Zé Gonçalves iniciou o discurso usando a afirmativa de que vestimenta não revela caráter de ninguém, “porque os maiores corruptos desse país são justamente os que estão engravatados”.
Ele detalhou sua vida enquanto trabalhador em Patos, passando por funcionário de um banco, somando treze anos, antes de fazer concurso para a Prefeitura de Patos, onde é servidor público há 25 anos. O parlamentar mirim participou da fundação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Patos e Região – Sinfemp, onde já foi presidente e continua como diretor.
Como estudante, Zé Gonçalves passou pelos colégios Tobias Medeiros, Diocesano de Patos e Premem. “E nesse período, eu era carroceiro, vendia carvão. Trabalhando e estudando”, disse, ressaltando que sua família morava na Rua Luís Felix, 128, no Juá Doce.
O parlamentar mirim, com seu esforço e dedicação aos estudos, conseguiu obter duas formações em nível superior. É licenciado em História pela então Fundação Francisco Mascarenhas e Tecnólogo em Segurança do Trabalho, formado pelo IFPB.
Durante sua vida escolar e universitária, participou dos movimentos estudantis, organizando grêmios, centros acadêmicos e diretórios centrais de estudantes. “Fui presidente por duas vezes do DCE da então Fundação Francisco Mascarenhas e do CEU, “sempre eleito pelos estudantes”, enfatizou.
Nos movimentos sociais, Zé Gonçalves participou da fundação da União das Associações Comunitárias de Patos – UAC, e a União Municipal das Associações Comunitárias Rurais e Urbanas de Patos – UMAC e ajudou a fundar mais de 30 associações comunitárias do nosso município. Ele foi fundador também do Sindicato dos Bancários.
O parlamentar mirim exerceu o cargo de Secretário da Agricultura Familiar do Estado e, agora, exerce mandato de vereador eleito pelo povo.
Ele reafirmou que em todas as entidades que dirigiu e dirige até agora não houve ou há quaisquer irregularidades. Não há nenhum processo na Justiça contra ele e mesmo o impetrado contra o Sinfemp, foi arquivado por falta de provas.
“Como não têm como me atacar, partem para atacar o sindicato e eu desafio aqui. Façam denúncia no Ministério Público. Vasculhem minha ficha no Centro Administrativo, no meu contracheque desde 1998 até agora. Não tem nenhuma gratificação, além do que foi garantido pela Justiça”, desafiou, reafirmando que seu chassi não foi adulterado.
Quanto o suposto salário do Sinfemp, ele reiterou que nenhum dirigente até hoje recebeu um centavo do sindicato porque os salários são pagos pela Prefeitura. “Porque tem uma lei e todos os meses o ponto é passado para a Secretaria de Administração”, explicou.
Zé Gonçalves justificou seu discurso biográfico ao dizer que “como não têm como me atacar, ficam atacando as entidades que são do povo” e reiterou que como oposição responsável, assume as matérias e projetos em que vota.
“Agora, eu tenho o direito de dizer aos servidores e servidoras e ao povo de Patos se os projetos favorecem a eles ou não. É meu dever. Por isso, reafirmo que não vão calar Zé Gonçalves e não vão acabar com a nossa luta, tentando queimar um trabalho que vem sendo feito há muito tempo”, concluiu.