Uma audiência com a participação de todos os envolvidos, professores, sindicato, Prefeitura e toda a comunidade escolar, incluindo a participação dos pais de alunos, foi solicitada pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) para debater a situação do Centro de Referência Educacional Especializado Irmã Benigna.
Um Requerimento que também foi encaminhado por Zé Gonçalves solicita ao prefeito Nabor Wanderley (Republicanos) o funcionamento da escola, que atende crianças e jovens com necessidades especiais, seja retornado ao prédio anterior na Rua Floriano Peixoto (em frente à Escola Rio Branco).
“Ali é o local adequado, com acessibilidade, diferentemente do local em que funciona hoje, onde fizeram apenas uma pintura e alguns consertos”, disse. A Irmã Benigna está funcionando atualmente no prédio da Escola João Tavares, na Rua Felizardo Leite.
De acordo com Zé Gonçalves o local atual não tem acessibilidade para os profissionais, usuários, pais e toda comunidade escolar. Ele explicou que a acessibilidade a que se refere tem a ver com a qualidade do que é acessível, ou seja, onde as coisas não sejam dificultadas.
“É importante a gente tratar desta questão da acessibilidade que não passa apenas por rampas para cadeiras de rodas, mas pela acessibilidade em todos os aspectos na vida das pessoas”, ressaltou.
Zé Gonçalves citou uma matéria divulgada pelo jornalista Jozivan Antero, divulgada no Portal Polêmica, em que trata da solicitação por parte da comunidade escolar o retorno daquela unidade educacional para a antiga sede.
A matéria diz que o prédio atual é privado e é inapropriado por não estar adaptado às necessidades dos usuários e suas limitações. A luta pela volta do Centro Irmã Benigna para o local de origem é encabeçada pelo presidente do Conselho de Defesa das Pessoas com Deficiência do Município de Patos, professor José Carlos, ainda conforme a matéria do Polêmica Patos.
A comunidade escolar estaria preocupada porque informações da secretária de Educação, Adriana Carneiro são de que o prefeito Nabor teria a intenção de construir um novo prédio em um terreno providenciado pela Prefeitura que ofereceria a estrutura necessária para a escola.
“Onde é que a gente vai encontrar um terreno no Centro de Patos para construir outro prédio para essa comunidade se já tem um que pode muito bem ser aproveitado como era aproveitado antes?”, questionou Zé Gonçalves.
Ele sugeriu que o prefeito Nabor devolvesse a comunidade escolar ao seu antigo prédio e quando estivesse com o novo prédio pronto discutiria a transferência com a comunidade escolar.