Os problemas evidentes nos canais do Frango, da Palmeira e do Morro continuam a atormentar a população do município, principalmente quem mora ou trafega nas proximidades.
O assunto foi trazido novamente à voz da Tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa na sessão dessa quinta-feira (12) pelo vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT).
“Naquele canal do Frango, tem que substituir algumas espécies de árvores porque está arrebentando todo o piso. Ali precisa ser feita uma limpeza, a poda das árvores e ser iluminado”, denunciou.
Ele acrescentou que o local precisa ser cuidado, com a recuperação do piso que está esburacado. O Canal do Frango necessita de atenção da Gestão Municipal na concepção de Zé Gonçalves porque é um local de caminhada. “Mas a fedentina está tão grande que ninguém suporta mais, além do matagal que está tomando de conta de um lado e do outro”, revelou.
Ele contou que em uma de suas caminhadas no local no ano passado, contou pelo menos 72 lâmpadas queimadas no trajeto do canal do Frango e por isso “é necessário uma manutenção permanente”.
Outros problemas que ocorrem nos canais são o despejo irregular de esgoto e a invasão para construção de imóveis, principalmente moradias.
No canal da Palmeira, Zé Gonçalves disse que foram construídos prédios, não foram feitas as fossas sépticas e o esgotamento foi colocado para dentro daquele canal. “Algumas moradias faltam pouco para entrar para dentro do canal”, criticou.
De acordo com ele, a situação não é diferente quando se trata do Novo Horizonte. As construções irregulares estão tão próximas do canal que não terá mais espaço para nada. “E não são construções de pobres, são construções de ricos”, reclamou.
Outro local que chamou a atenção de Zé Gonçalves foi no canal do Morro, por trás do Caic. Ele denunciou o que chamou de ‘latifúndio urbano’ construído praticamente em cima da alvenaria do canal. “Isso foi denunciado desde o ano passado e não se toma providência”, revelou.
Quanto à área que compreende a antiga Chevrolet até a Vila Cavalcante, onde existe um esgotão a céu aberto, Zé Gonçalves disse que estão ocorrendo invasões que impedirão a futura construção de um canal naquele trecho.
Ele revelou que até áreas de lazer estão sendo construídas dentro da área onde deveria ser construído um canal. O trecho compreende ainda áreas do Bairro da Vitória e São Sebastião. Lá, um esgotão a céu aberto percorre os bairros citados e segue a despejar os detritos de poluição no Rio Espinharas, “para terminar de matar de uma vez” o manancial, alertou Zé Gonçalves.