O sindicalista e vereador Zé Gonçalves (PT) em discurso na sessão remota da Câmara Municipal na noite dessa quinta-feira (19) fez um desabafo sobre a situação da Saúde em Patos e citou o caso do eletricista acidentado que está com os punhos quebrados e aguarda há dias por cirurgia no Hospital Regional.
“Temos que fazer uma luta aqui na Câmara Municipal para que as 41 Unidades Básicas de Saúde funcionem adequadamente, para que a UPA tenha um Raios X, para que o PA Maria Marques e o SAMU tenham condições de trabalho e o Frei Damião tenha profissionais para atender nas especialidades oferecidas e os exames mais simples não seja necessário passar por uma regulação”.
Ele criticou o fato de exames simples solicitados pelos médicos das UBSs necessitem de regulação para avançar no diagnóstico e tratamento dos pacientes.
No caso de um médico requisitar sessões de fisioterapia para o paciente, ele só consegue marcar o procedimento com mais de um mês ou dois meses depois, conforme analisou o parlamentar mirim. “É essa realidade da Saúde de Patos que temos que discutir aqui”, ressaltou.
Em relação à situação das unidades de saúde estaduais, o parlamentar também foi enfático em suas críticas, como em relação ao Regional de Patos.
Naquele hospital, um eletricista que sofreu um acidente de trabalho lá internado, está a pedir ajuda para se manter porque mora na cidade vizinha de Cacimba de Areia e está há três dias esperando por cirurgia, conforme cita matéria publicada no portal Folha Patoense.
“Veja bem as condições de atendimento nesse hospital, na Maternidade, no Hospital Infantil, no Hospital do Bem, nos laboratórios, porque isso aqui é uma vergonha. Um trabalhador desde segunda-feira (16) com os punhos quebrados precisando de uma cirurgia que não é feita. Isso é uma vergonha para os políticos de Patos”, desabafou.
“Onde estão os políticos de Patos? Os deputados estadual e federal? Só sabem bajular os ricos e poderosos e o povo sofrendo?” questionou Zé Gonçalves.
O vereador disse ainda que o povo está cheio, que não aguenta mais tantas promessas não cumpridas.