No dia dedicado aos professores e professoras, o vereador sindicalista Zé Gonçalves (PC do B) apontou os diversos problemas enfrentados pelos profissionais da Educação em Patos. Uma realidade preocupante que revela sobrecarga de trabalho, precarização, autoritarismo e o adoecimento.
“A maioria são mulheres que têm tripla jornada de trabalho”, revelou o parlamentar mirim, ao acrescentar que junto a tudo isso, há um autoritarismo das direções de escolas que exigem o cumprimento de metas.
Outro problema é a existência de profissionais com mais de um vínculo de trabalho, seja na rede municipal ou na rede privada, conforme ele.
Zé Gonçalves voltou a criticar a Junta Médica do Município que tem mandado para a sala de aula professores em tratamento de câncer. “E a gestão não toma nenhuma atitude”, lamentou.
Escolas e creches do município com atendimento precário devido à superlotação, também foram denunciadas pelo parlamentar mirim, que citou a Escola Alírio Wanderley e a creche Tia Lucy, no Bairro do Salgadinho, e a Escola Anaíza Calixto, no Bivar Olinto.
Além disso, conforme ele, há escolas com ar condicionado e ventiladores quebrados, escolas na zona rural sem climatização e unidades escolares com falta de espaço para atividades recreativas, entre outros problemas infraestruturais.
“Há necessidade de se construir escolas modelos em Patos, pois as unidades que temos ainda são grupos escolares do tempo do ex-prefeito Rivaldo Medeiros”, relatou.
Ele criticou a junção de antigos grupos escolares para formação de unidades de ensino integral, mas que não ficaram adequadas, revelando que somente duas escolas, a Aristides Hamad Timene e a escola do Residencial Itatiunga que foi construída pelo Governo do Estado, têm estruturas adequadas.
Zé Gonçalves criticou também as obras inacabadas que atingem a Educação, citando a creche Maria Eunice no Bairro do São Sebastião, onde os alunos estão estudando em casas totalmente inadequadas.
O parlamentar mirim concluiu parabenizando todos os professores e professoras pelo seu dia e ressaltando a necessidade de melhorar a Educação, “deixando de se fazer média e melhorar os espaços escolares que vai servir aos alunos e alunas e também aos profissionais do Magistério e demais servidores e servidoras”.