A defesa do concurso público foi mais uma vez trazida à discussão pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PC do B) que criticou o número excessivo de contratados e comissionados na Prefeitura de Patos, na maioria dos casos, para uso eleitoreiro.
O parlamentar mirim criticou também a falta de atuação do Tribunal de Contas do Estado para tentar coibir esse tipo de prática que não é de hoje e que traz prejuízos ao município.
Ele chamou a atenção para o fato de que a quantidade de contratados, comissionados e terceirizados já pode estar superior ao número de servidores efetivos e há muito tempo estão transformando cargos permanentes em cargos temporários.
A crítica de Zé Gonçalves é destinada não só à Prefeitura, mas também à Câmara Municipal. “Tem que fazer concurso público”, reiterou.
De acordo com o parlamentar mirim, na Educação do Município, por exemplo, são 504 professores contratados. Ele defendeu a realização de concurso para a efetivação dessas vagas, mas defendeu que deve acontecer no ano que vem, porque a exoneração desses profissionais ainda este ano acarretaria em prejuízos para os alunos.
Zé Gonçalves argumentou para que seja iniciada a elaboração de um concurso urgente, com a abertura de licitação para a escolha de empresa e a definição de um cronograma. Ele criticou a falta de disposição dos gestores para a realização de concursos públicos.
“Prefeito gosta de contratado e comissionado justamente para fazer a politicagem no período eleitoral”, alfinetou.