Projetos de interesse do povo não avançam e Zé Gonçalves traz à reflexão os problemas que deveriam nortear os debates na Casa Legislativa de Patos

Projetos de interesse do povo não avançam e Zé Gonçalves traz à reflexão os problemas que deveriam nortear os debates na Casa Legislativa de Patos

Uma série de projetos que seriam de interesse do povo, que realmente trariam desenvolvimento para Patos e que deveriam nortear os debates da Câmara Municipal foram trazidos à tribuna pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PC do B) na sessão que iniciou o semestre legislativo.

Em tom de desabafo, o parlamentar mirim elencou a situação do meio ambiente como uma das áreas mais necessitadas de projetos. “Estamos com os rios Espinharas, da Cruz e Farinha praticamente mortos e não temos um projeto da Secretaria de Meio Ambiente para resolver essa situação”, ressaltou.

Outras questões importantes que não têm projetos voltados para elas são a geração de emprego e renda e a mobilidade urbana. “Nós sequer temos transporte coletivo aqui em Patos”, pontuou Zé Gonçalves, relatando o sofrimento dos estudantes das instituições de ensino federais, principalmente os que moram mais distantes, como os do Distrito de Santa Gertrudes.

Ao relatar sobre a produção econômica, o parlamentar mirim questionou a situação dos sapateiros, da nossa Indústria e também do Comércio que estão abandonados. “Que são lembrados apenas no período das eleições, que são de quatro em quatro anos”, criticou.

No tocante à agricultura familiar, Zé Gonçalves questionou qual é o incentivo dado a esse setor em Patos. Ele citou a falta de construção de mata-burros e de estradas vicinais, o roço e as passagens molhadas que não são feitas, e faltam ainda perfuração de poços e construção de pequenos açudes.

O setor da saúde também foi mencionado por Zé Gonçalves, principalmente na questão dos médicos concursados que desapareceram das UBS. A Junta Médica também foi criticada pelo atendimento restrito e pela forma autoritária com que tem tratado as questões de saúde dos servidores.

Quanto à Educação, o parlamentar mirim citou a superlotação das creches e escolas que não têm local adequado para nem para a preparação dos alimentos nem para a alimentação das crianças.

Ele criticou também a disparidade em relação ao reajuste salarial dos servidores, que ficou entre 5 a 7 por cento, e a dos políticos, que chegou a 70%.

A situação da causa animal que é calamitosa em Patos também foi trazida ao debate, além da situação das obras inacabadas e da falta da casa de apoio para a mulher vítima de violência e a casa para abrigar os idosos que Patos ainda não tem.

“Tudo isso, a gente gostaria que tivesse sido resolvido, mas infelizmente não é isso que está acontecendo”, lamentou, enfatizando a importância do esforço de todos no sentido de que essas políticas públicas aconteçam.