Procon precisa fiscalizar venda de carne no comércio de Patos que não tem acompanhado a queda do preço para os consumidores, avalia Zé Gonçalves

A diminuição no preço dos produtos que são insumos para os criadores de gado e a diminuição do preço da carne adquirida dos produtores não estão fazendo com que a carne chegue mais barata para o consumo das famílias de Patos.

E na defesa dos consumidores patoenses, o vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) solicitou ao Procon, através de requerimento aprovado pela Câmara Municipal, uma fiscalização para impedir o preço abusivo que vem sendo praticado no comércio.

De acordo com ele, após pesquisa publicada revelar que houve aumento no consumo de carne no Brasil com o governo Lula, em Patos, no entanto, o preço não tem deixado isso acontecer por conta dos preços abusivos.

Zé Gonçalves informou que um quilo de carne direto do produtor para o marchante está custando em torno de R$ 14,00. “E o que está faltando é justamente essa carne baratear para os consumidores e o Procon deve cumprir o seu papel nesse aspecto”, ressaltou.
De acordo com ele, o preço praticado em Patos está entre R$ 33,00 aos R$ 40,00, mesmo com o preço do produtor e dos insumos terem baixado.

“Um saco de torta que custava R$ 110,00 está custando R$ 70,00; O saco de milho que custava R$ 105,00, hoje você compra por R$ 85,00 e se for na Conab, compra por R$ 76,00”, disse.

Zé Gonçalves disse, também, que um saco de trigo que custava R$ 40,00, está custando hoje R$ 30,00 e um saco de soja que custava R$ 170,00, hoje você compra por R$ 78,00 na Conab.

Esses dados, de acordo com o parlamentar mirim, são importantes para que o Procon comece a averiguar essa situação. “ Não justifica o quilo de carne ser vendida ao marchante por R$ 14,00 e o produto estar sendo vendido aos consumidores por R$ 40,00 ou até mais”, reiterou.