O vereador sindicalista Zé Gonçalves (PC do B) enumerou os diversos problemas do município de Patos, especialmente os relacionados à infraestrutura e meio ambiente que interferem diretamente na saúde e bem estar da população. Ele ressaltou a falta de esgotamento sanitário (93% dos domicílios não têm esgoto tratado) e a situação do rio Espinharas que está praticamente morto com algarobas ocupando o leito.
O parlamentar mirim criticou a falta de uma política voltada para o saneamento básico e para o meio ambiente em Patos que coloca a cidade em situação preocupante. Ele pontuou como um dos casos graves os esgotos sem tratamento do Distrito de Santa Gertrudes que são jogados para dentro dos açudes do assentamento Patativa do Assaré, colocando em risco a vida e a saúde das famílias que vivem ali.
Além disso, mais de mil e 500 famílias dos assentamentos do Campo Comprido e Patativa do Assaré não possuem abastecimento d’água potável. No Campo Comprido foi colocada a caixa d’água, mas o serviço não foi concluído e a água potável não chegou nas torneiras dos moradores.
Há falta de calçamento nos mais diversos bairros. Onde o caso é mais grave, conforme Zé Gonçalves, são os bairros da Vila Teimosa, Alto da Tubiba, Sete Casas, Matadouro entre outras comunidades periféricas. “Mas, estão asfaltando onde já tem calçamento”, alfinetou, reiterando que essas comunidades continuam assim porque lá não mora nenhum político.
Zé Gonçalves se preocupa com a falta de atendimento para essas comunidades e critica aqueles políticos que chegam lá e se dizem representantes deles, mas não fazem nada para melhorar aquela realidade. “Vamos analisar o que foi feito para essas comunidades?”, refletiu.
Em relação à zona rural, também há necessidade de atendimento no tocante ao roço e à recuperação das estradas, construção de mata-burros, atendimento à saúde adequado, e enfim, há necessidade de que as políticas públicas cheguem a essas comunidades, conforme o parlamentar mirim.
Zé Gonçalves citou ainda como preocupante a situação dos canais nos mais diversos bairros que não passam por manutenção e limpeza e põem em risco a saúde de quem mora ou trafega por ali. “São questões que a gente precisa discutir aqui porque a gente não vê as coisas sendo realizadas”, analisou.