A apuração das denúncias de irregularidades no Residencial São Judas Tadeu I e II precisa ser ampliada através da formação de uma comissão com a participação da Secretaria Municipal de Habitação, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública do Estado, da União das Associações Comunitárias de Patos e Região- UAC e a União Municipal das Associações Comunitárias de Patos – UMAC.
“É justamente essa formação ampla que irá favorecer o trabalho, porque quem realmente mora em Patos é que conhece quem está morando e quem foi contemplado”. A justificativa reitera a preocupação do vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) a respeito das suspeitas de desvio de finalidade nos projetos de moradia popular, casos que ocorreram também no Conjunto dos Sapateiros e no Residencial Itatiunga.
O parlamentar mirim agradeceu a formação de uma representação por parte da CEHAP para averiguar as denúncias de irregularidades, no que diz respeito à suposta venda e aluguel dos imóveis e também de moradias estarem fechadas,sem ninguém morando.
A proposta da formação de uma comissão foi apresentada na semana passada por Zé Gonçalves, através de Requerimento aprovado na Casa Juvenal Lúcio de Sousa.
“A gente não pode aceitar que as irregularidades continuem acontecendo e muita gente fazendo vista grossa com medo de perder voto”, criticou. Ele ressaltou o compromisso dele de trazer à discussão as reivindicações e demandas do povo.
Na opinião dele, a decisão da CEHAP deveria ser estendida aos outros conjuntos habitacionais populares de Patos onde essas irregularidades foram também praticadas. O parlamentar mirim tem feito visitas à CEHAP em João Pessoa, como também ao Incra para encaminhar demandas dos assentamento da Região de Patos.
Ele lamentou que os sem-teto do Serrote Liso continuem nos barracos, enquanto moradias estão fechadas tanto no São Judas Tadeu como também no Conjunto dos Sapateiros, se tem notícias que diversas casas estão fechadas.