O serviço de transporte coletivo deve ser incluído nos investimentos em mobilidade urbana para o município de Patos porque moradores das comunidades mais distantes vêm sofrendo há muito tempo sem ter como se deslocar para o centro ou de uma comunidade para outra.
A situação penosa desses patoenses foi discutida na Tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT). Ele disse que num município em que se fala tanto em mobilidade urbana, os moradores de bairros mais distantes enfrentam diversas dificuldades para se deslocar, principalmente nos feriados, nos sábados à tarde e à noite e no domingo.
“Esses companheiros e companheiras não têm condições sequer de fazer uma visita a um pai e uma mãe, a familiares e a amigos”, pontuou. O parlamentar mirim reiterou que a situação é precária, pois não há disponível mototáxi ou táxi.
Na opinião dele, a alegação de que o transporte coletivo atrapalha os mototaxistas e taxistas já foi à exaustão e não serve mais. Deve-se olhar sobretudo para as comunidades, para quem quer ir à Cruz da Menina pagar uma promessa e não tem dinheiro para desembolsar R$ 20, conforme ele.
Além do Alto da Tubiba, Residencial Itatiunga, Vila Teimosa e Santa Gertrudes, Zé Gonçalves citou ainda como prejudicadas pela situação as comunidades dos bairros do Mutirão, Jatobá, Geralda Medeiros, Bivar Olinto, Vila Mariana, Bairro dos Estados, Sete Casas, Salgadinho e Matadouro.
“Nós temos que discutir essa questão aqui em Patos para ampliar o atendimento”, disse. Na opinião dele, a mobilidade urbana tem que ser discutida com a sociedade civil organizada, com a população, especialmente quem mora na periferia do nosso município, “sem esquecer Santa Gertrudes que só é lembrada quando vão lá para pedir votos”, criticou.