Os movimentos sociais, organizados em associações comunitárias, entidades sindicais, grupos de jovens e de mulheres, precisam refletir sobre o seu papel na luta para alcançar as mudanças necessárias que possibilitem desenvolvimento com mais justiça social para nossa cidade.
A avaliação foi feita pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) ao participar no Dia da Independência, do Grito dos Excluídos, mobilização liderada pela Igreja Católica na luta contra os mecanismos de exclusão social.
Zé Gonçalves observou que muitos continuam acomodados, esperando que as coisas sejam resolvidas através da caneta, ou seja, das ações advindas das salas de gestores. “Temos que refletir nosso papel enquanto lutadores e lutadoras do povo”, ressaltou.
Ele reiterou que a situação vivida no país ainda é muito difícil porque tivemos quatro anos de um governo genocida, o de Bolsonaro, que deixou milhares de pessoas nos cemitérios, mais de 33 milhões de brasileiros passando fome, 20 milhões de desempregados, além de massacrar trabalhadores urbanos e rurais, povos indígenas, sem terra e sem teto.
Na concepção de Zé Gonçalves, o ato do 29º Grito dos Excluídos com seus slogans reflete a necessidade de se organizar uma luta em Patos ressaltando a questão da ética. A expressão fez referência principalmente à ausência de boa parte da Imprensa local em fazer a cobertura da mobilização que é do interesse do povo e das classe trabalhadora da cidade.