Ao discursar sobre o fim das Escolas Cívico-Militares na Tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa, o vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) apontou os objetivos que não foram alcançados nem em relação à redução da evasão escolar e nem da violência.
Outra conclusão tirada da experiência, conforme o parlamentar mirim, foi a de que o formato rígido não significa melhores resultados e o modelo escolar seria excludente.
Zé Gonçalves questionou a qualidade das escolas militares usando o exemplo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Se as escolas militares são tão boas, por que Bolsonaro é tão burro!?”
Ele citou as ações do governo Lula para a Educação que planeja implantar escolas em tempo integral. “Lula está mandando agora R$ 4 bilhões para os Estados e Municípios terem escolas em tempo integral”, informou.
Na opinião de Zé Gonçalves, o Brasil precisa é de professores capacitados e profissionais de apoio como auxiliares de serviço, assistentes sociais, psicólogos e segurança nas escolas.
Ele acredita que não há necessidade de militarizar as escolas, porque não é preciso castigos, como cantar o hino nacional debaixo de sol, mas sim de merenda escolar de qualidade, laboratório e biblioteca.
“O militarismo é uma opção de cada um. Eu servi o Tiro de Guerra e sei como funciona. Então, fica a critério de cada um seguir a carreira militar. Não vai mudar a vida de ninguém sair e entrar na escola marchando”, opinou.
O que garante a Educação pública, gratuita e de qualidade é o compromisso que o governo Lula está tendo com a escola em tempo integral, conforme o parlamentar mirim. “Porque criança tem que tá na escola e não trabalhando e sendo explorado. E é isso que nós queremos garantir nesse país”, enfatizou.