É importante que o Procon aja imediatamente em relação a essa ‘farra’ no aumento do preço de combustível no município de Patos. A reivindicação é do vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) ao analisar que preços e reajustes mais recentes têm apontado indícios de formação de cartel.
De acordo com discurso do parlamentar mirim na Tribuna da Câmara Municipal de Patos, após coletar informações soube que não houve remessa nova do produto chegando das distribuidoras e, no entanto, em vários postos visitados houve aumento, mesmo o preço já estando acima do que é cobrado em cidades vizinhas.
Após visitar quatro postos nos dias 4 e 5 de julho, Zé Gonçalves constatou que a gasolina comum estava por R$ 5,36 no primeiro, no segundo estava por R$5,37, no terceiro estava por R$ 5,38 e no quarto R$ 5,79.
Sem nova carga de combustível ter chegado, conforme ele, os preços nesses mesmos postos nessa quinta-feira (6 de julho), os preços estavam aumentados de R$ 5,36 para R$ 5,56; de R$ 5,37 para também R$ 5,56; o que estava a R$ 5,38 foi para R$ 5,78 e o que estava em R$ 5,79 continuou o mesmo preço, pois já tinha aumentado dois dias antes.
“A nossa luta é justamente para termos um preço justo. Porque não tem sentido você já está vendendo combustível caro, se comparado a municípios como São José do Bonfim, e aumentar após dois dias sem ter recebido nova carga de combustível”, analisou.
Zé Gonçalves citou também a questão do gás de cozinha que vem passando pelo mesmo problema. “Portanto, é importante que o Procon se debruce nessa situação”, reiterou.