A CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba, está orientando todos os presidentes de sindicatos filiados no Estado da Paraíba, a encaminharem o mais rápido possível aos gestores municipais, um ofício solicitando a implantação do piso nacional da enfermagem, conforme determina a Portaria do Ministério da Saúde publicada na última sexta feira, dia 12 de maio de 2023.
A portaria define os critérios de rateio dos recursos previstos na lei número 14.581 de 11 de janeiro de 2023, destinados à ajuda financeira para que estados e municípios possam pagar o Piso Nacional dos profissionais da enfermagem.
Para o Presidente da CTB na Paraíba, Marcos Santos, o momento é de oficializar os gestores municipais, estadual, para o cumprimento do piso já a partir do mês de maio do corrente, pois os recursos do governo federal já foram direcionados com esse objetivo.” A hora é de mobilizar e lutar pela implantação e pagamento do piso da enfermagem e a nossa central está consciente de fazer essa luta junto a todas as entidades sindicais e os trabalhadores e trabalhadoras da enfermagem na Paraíba”, disse o mesmo.
O vice presidente da CTB-PB, vereador sindicalista Zé Gonçalves, contestou a nota da federação dos prefeitos e reafirmou a necessidade de se intensificar a luta.” Nenhum gestor teve interesse em respeitar e implantar os direitos dos servidores. Basta lembrar a luta do Piso Nacional dos Professores, agentes de saúde e de combate as endemias. Sempre dificultaram, alegando que não tem dinheiro”, alertou o mesmo.
Gonçalves disse ainda que a enfermagem tem que se conscientizar para continuar a luta e defende paralisação e greve caso não seja implantado o piso.” Até sexta feira, dia 12, não tínhamos portaria 597 que define os critérios para Implantação. Os municípios estão recebendo os recursos do governo Lula. Então, quem não quiser pagar, vamos fazer a greve. Agora tem motivo, tem base jurídica”, atestou o vereador sindicalista.
A CTB-PB orienta ainda que os sindicatos em cada Município, faça reunião com a enfermagem, independente que seja efetivos ou contratados, notifique os gestores, procurem fazer audiência, além de pressionar também as câmaras Municipais.” A maioria dos prefeitos tem também maioria nas câmaras municipais e este é o momento de saber quem está a favor e contra a enfermagem “, afirmou o presidente da central, Marcos Santos.