Patos precisa oferecer serviço de Radioterapia aos pacientes do Hospital do Bem que é referência no atendimento para cerca de 90 municípios

O vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) apresentou requerimento na sessão da Câmara Municipal de Patos, solicitando ao governo do Estado a implantação do serviço de Radioterapia para os pacientes do Hospital do Bem que atende a cerca de 90 municípios.

De acordo com ele, “um grande número de pacientes em tratamento de câncer são submetidos a Radioterapia que, com suas aplicações, diminui o tamanho do tumor, aliviando a pressão, reduzindo hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando um alívio aos pacientes”.

Zé Gonçalves lembrou que o tratamento custa muito caro para os pacientes que não têm condições financeiras de pagar por atendimento em instituições privadas.

Ele destacou também as dificuldades enfrentadas para o deslocamento dos pacientes para outras cidades como Campina Grande e João Pessoa. “Eles enfrentam diversas dificuldades como falta de local para ficar, alimentação e a distância de seus familiares”, reforçou.

De acordo com o parlamentar mirim, há ainda questões como superlotação nos hospitais de Campina Grande e João Pessoa que ficam sobrecarregados com a demanda de pacientes do Estado todo.

“Essa deve ser uma luta de todos nós”, disse, citando uma visita feita pela deputada Francisca Mota (Republicanos) reivindicando também o mesmo pleito junto ao governo do Estado.

“E nós que estamos aqui temos que reforçar essa luta porque é uma luta em benefício da população e só sabe o sofrimento de uma pessoa com câncer quem tem uma na família”, comoveu-se.

Hemodiálise

Zé Gonçalves defendeu também a descentralização e a ampliação do atendimento de Hemodiálise. Ele disse que presenciou ambulâncias de diversos municípios na Unidade de Patos, inclusive do município de Princesa Isabel.

“É preciso descentralizar esses serviços. Já pensou uma pessoa vir desses municípios três vezes por semana para fazer o atendimento no Centro de Hemodiálise de Patos? Então, tem que ter uma unidade em Princesa Isabel, em Itaporanga, Conceição, Pombal, nessas cidades polos, onde ainda não exista. ” Tem que descentralizar para evitar o sofrimento desses pacientes”, reivindicou.