Debater sobre Moradia e em especial sobre o andamento dos projetos habitacionais populares de Patos através da realização de audiência pública. A proposta foi apresentada pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) na sessão da Câmara Municipal de Patos.
O objetivo do debate, de acordo com Zé Gonçalves, é esclarecer questões e levar informações às pessoas cadastradas nesses projetos. “Porque aqui em Patos foram feitos vários cadastros. Cada secretário que entrou na Secretaria de Habitação fez um cadastramento para as casas”, explicou.
Em Patos temos em andamento projetos como os Conjuntos Habitacionais São Judas Tadeu I e II com 856 apartamentos que começou no Governo Dilma e será entregue neste governo Lula, conforme Zé Gonçalves. “Existe muita falta de informação para as pessoas cadastradas”, reforçou.
O parlamentar mirim informou que algumas pessoas estão recebendo a visita de representantes da CEHAP e outras não estão, por isso é importante que as informações sejam esclarecidas.
Zé Gonçalves quer saber também se as famílias que foram vítimas da enchente de 2009 e que ainda estão recebendo aluguel social da Prefeitura serão beneficiadas. “Porque as 706 casas do Residencial Itatiunga, Vista da Serra I e II e o Hardmam Cavalcante (nos Sapateiros) foram para benefício de muita gente que já tinha casa”, reclamou.
Em contrapartida, as famílias que foram prejudicadas com a enchente de 2009 ainda continuam no aluguel social e não receberam suas casas como deveria ter ocorrido, conforme o parlamentar mirim.
“Eu fico imaginando a situação dos companheiros sem-teto dos Sapateiros que estão em barracos há muito tempo”, reiterou, mencionando também a situação dos sem-teto do Serrote Liso, onde famílias esperam por casas.
Zé Gonçalves quer discutir uma forma de identificar possíveis fraudes, em que pessoas receberam o benefício da moradia alegando necessidade e no entanto não moram nas casas.
“Nós precisamos denunciar quem recebe casa irregularmente e vamos convidar a CEHAP, Secretaria de Habitação, Governo Municipal, Representante do Governo Federal, Ministério Público Federal e fazer a briga, no bom sentido, na defesa dos interesses de quem verdadeiramente não tem uma casa para morar”, ressaltou.