Entidades comunitárias encaminham propostas do povo ao Orçamento de 2023 e pauta é apresentada na Tribuna da Câmara por Zé Gonçalves

Uma pauta de reivindicações apresentada pela União das Associações Comunitárias de Patos – UAC e pela União Municipal das Associações Comunitárias – UMAC referentes ao Orçamento Participativo foi encaminhada ao Orçamento Anual para 2023 e as principais propostas foram destacadas no pronunciamento da Tribuna da Câmara Municipal da sessão dessa terça-feira (22) do vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT).

Entre as demandas populares, o parlamentar mirim destacou como prioridade para o povo a instalação de água encanada na Comunidade do Poço Comprido e a construção de calçamento dos bairros periféricos como Alto da Tubiba, Nova Conquista, Jatobá, Monte Castelo, Vila Teimosa, Sete Casas, Conjunto Batuel Palmeira, Milindra, São Sebastião, Nova Brasília, Matadouro, Juá Doce, Conjunto Noé Trajano, Santa Clara, Geralda Medeiros, Bivar Olinto, Jardim Redenção, Bairro dos Estados, Jardim Magnólia, Jardim Colonial, Novo Horizonte, dentre outros bairros. “No Matadouro não tem uma pedra de calçamento”, criticou.

Meio Ambiente

Outra reivindicação importante é a revitalização do Rio Espinharas, Rio da Cruz e Rio da Farinha, com a retirada dos esgotos que foram direcionados para eles. O destinamento de apenas R$ 30 mil para investimentos em ações de revitalização do rio Espinharas vem sendo duramente criticado por Zé Gonçalves.

“Mas tem mais de R$ 980 mil reais para decoração de Natal. R$ 90 mil só para a árvore. Quase R$ 1 milhão para o Natal e tem R$ 30 mil para revitalizar o Rio Espinharas. Não revitaliza nem um barreiro, imaginem o Rio Espinharas!”, observou.

O saneamento em Patos deve atingir cem por cento, na opinião de Zé Gonçalves, e deve ser uma luta de todos porque “o Governo Municipal tem o apoio do Governo do Estado e tem o apoio do Governo Federal e quando Lula entrar em 2023 vai ter o apoio também”.

Mais Infraestrutura

A construção de conjuntos habitacionais também está na pauta de reivindicações populares e ainda: o fim da cobrança de IPTU para as famílias carentes, a construção de creche e de escola no Bairro do Santo Antônio. “Tem gente que pensa que o Santo Antônio é bairro de rico, mas ali tem pobreza que não é brincadeira”, completou.

A volta do transporte coletivo a Patos; a construção de um Centro de Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar de Santa Gertrudes; Reestruturação da Feira da Agricultura Familiar na praça do Coreto ao lado da Feira da Troca; Construção de Mataburros nas estradas vicinais na Zona Rural e Instalação de água potável nos Assentamentos Patativa do Assaré e Campo Comprido também estão na pauta.

Zé Gonçalves destacou ainda a construção de passagens molhadas na Zona Rural, construção de passagens molhadas na Zona Rural e um pontilhão mais largo na rodovia PB 110 que liga o Jatobá à UFCG. “Gente, quando aquele pontilhão cair ali, não terá mais como passar e os políticos de Patos não se preocupam com isso”, pontuou.

A população reivindica, ainda, 100% de saneamento do distrito de Santa Gertrudes, “porque os esgotos estão indo para o rio Panatis e de lá estão indo para os açudes do Assentamento Patativa do Assaré”, disse Zé Gonçalves.

A construção dos canais Das Placas, São Sebastião, Vitória, Vila Cavalcanti e a conclusão do canal do Novo Horizonte; a recuperação de todas as praças de Patos; construção de creche no Matadouro, Conjunto dos Sapateiros, Bairro da Maternidade, Santa Clara, Vila Mariana, Bairro dos Estados, Noé Trajano, Novo Horizonte, Assentamento Patativa do Assaré, Campo Comprido e no Centro de Patos e perfuração de poços artesianos nas comunidades rurais. Todos fazem parte das necessidades apresentadas.

Interesses do povo

“No meu entendimento, essa é a pauta que interessa ao povo de Patos, às Comunidades. E agora, eu pergunto: Durante esses dois anos praticamente mandato do prefeito, do vice e de nós vereadores, o que melhorou na vida do povo de Patos”, interrogou Zé Gonçalves.

Ele lembrou que a vida melhorou para os políticos nesses dois anos que passaram a ganhar mais, mas questionou sobre o que teria mudado para melhor na vida do povo, citando ainda os servidores municipais que não receberam o ⅓ de férias, nem reajuste salarial.

“É isso que temos que discutir na Câmara Municipal de Patos, coisas que realmente interfiram e mudem a vida do povo”, disse o parlamentar mirim referindo-se às reivindicações populares.