Buraqueira, falta de iluminação pública e matagal castigam moradores de loteamentos de Patos e Zé Gonçalves propõe ação à Prefeitura

Uma ação em que a Prefeitura de Patos reúna os proprietários dos loteamentos em busca de alternativas para solucionar os problemas que castigam os moradores dessas áreas. Foi o que propôs o vereador e sindicalista Zé Gonçalves (PT) na sessão da Câmara Municipal dessa quinta-feira (12).

A buraqueira, falta de iluminação e o matagal estão entre os principais problemas enfrentados por quem mora nesses loteamentos, conforme denunciou o parlamentar mirim em seu discurso na tribuna da Casa Legislativa.

“As pessoas que compraram os terrenos e fizeram um esforço para construir suas casas estão passando por todo tipo de dificuldades”, relatou.

Zé Gonçalves elencou os problemas relatados por moradores que disseram que não podem sair cedo de casa, nem tampouco chegar cedo. “Não tem como passar de carro porque a jurema está tomando de conta e não tem como os moradores trafegarem, principalmente depois das chuvas”, revelou.

O vereador sindicalista disse ainda que os proprietários responsabilizam quem comprou os terrenos pela situação, no entanto Zé Gonçalves quer saber se realmente a responsabilidade dos donos do empreendimento imobiliário termina quando ele vende o imóvel.

Ele citou entre os loteamentos que estão em estado caótico o Bairro dos Estados, Jardim Magnólia, Novo Horizonte, Residencial Itatiunga, Geraldo Carvalho e Nova Brasília. “Onde tem loteamento a gente tem constatado a dificuldade dos moradores”, reiterou.

Um caso específico citado por Zé Gonçalves foi o do loteamento próximo ao posto ‘O Tigrão’, que foi liberado sem ter sequer uma caixa d’água. Ele criticou a concessão de licença para implantação de loteamentos sem que seja dada a devida infraestrutura ao local.

“Aqui em Patos está acontecendo um ‘afrouxamento’ para a liberação dos loteamentos urbanos e também rurais. Chamo a atenção porque tenho recebido muitas reclamações e quando procuro a Prefeitura, ela diz que é responsabilidade do dono do loteamento”, disse reforçando a tese do empurra-empurra sem que haja ações concretas.