O vereador sindicalista Zé Gonçalves, visitou na última sexta-feira, dia 17 de setembro, 4 unidades básicas de saúde no Município e não encontrou médico em nenhuma delas.
As UBS Leomar Silva no Bairro da Liberdade. Manoel Pereira no Bairro Novo Horizonte. Walter Ayres no Conjunto Noé Trajano. João Soares no Bairro das Sete Casas. Já na segunda feira, dia 13, a visita foi feita na UBS Ernesto Soares no Jardim Bela Vista também não tinha médico no primeiro dia de atendimento da semana.
Zé Gonçalves disse que as folgas compreendem médicos residentes, efetivos e contratados, quando na verdade não existe lei no Município assegurando esse direito. ” A Lei das 30 horas dos servidores da saúde existe para a Enfermagem que foi aprovada e sancionada, como também para os condutores socorristas e mesmo assim no caso da enfermagem o prefeito assinou um decreto acabando esse direito e o SINFEMP entrou com ação na justiça”, destacou o vereador.
Além de não ter médicos nestes dias e nessas Unidades Básicas de Saúde, os consultórios odontológicos estão sem condições de funcionar em sua maioria em diversos locais, pois não tem autoclave, não tem insumos. Sem contar também que umas 20 UBS continuam interditadas sem poder sequer aplicar uma injeção e fazer um curativo.” Se a gestão está sem condições de colocar para funcionar a atenção básica, o básico para a população, imagina pensar em construir hospital ou policlínica Municipal”, indagou Gonçalves.
O vereador afirmou que defende as 30 horas e folgas semanais, desde que seja para todos os servidores e no caso dos médicos se a Prefeitura quiser manter, contrate um ferista ou diarista para cobrir a área, pois a população não pode ser prejudicada.” Se a gestão quer fazer média com os médicos, discriminando as demais categorias, que contrate profissionais, pois os usuários não podem ficar sem assistência”, reclamou o parlamentar mirim.
O vereador já teve requerimento aprovado na Câmara solicitando informações a Secretaria Municipal de Saúde, a relação de todos os médicos, horários de trabalho, locais de trabalho, mas até o momento a informação não foi repassada, devendo ser feita a denúncia no Ministério Público Estadual.
Por último o vereador denunciou que os servidores reclamaram da coordenação dos DGAs que não resolve nada a não ser o forte assédio moral junto aos servidores em seus locais de trabalho.” O que falta de estrutura, sobra em autoritarismo, arrogância e prepotência da gestão sobre os servidores públicos municipais de Patos”, lamentou.