O vereador Zé Gonçalves (PT) fez um balanço do fracasso que representa as ações do governo Bolsonaro para o País. Em seu discurso na sessão remota da Câmara Municipal de Patos desta quinta-feira (2), ele convocou o povo a refletir sobre a situação a que foi submetido pelo atual chefe do Executivo nacional.
“Qual o apoio que Bolsonaro deu ao povo Brasileiro nessa pandemia?” questionou. Dados divulgados pelo vereador patoense contabilizaram mais de 800 mil empresas fechadas no Brasil durante a pandemia por falta de um plano de apoio. “ Nem os pequenos e nem médios empresários tiveram apoio e isso significou essa quebradeira”, ressaltou.
O fato de Bolsonaro não ter adquirido vacina ainda em 2020 resultou em mais de 570 mil mortes pela Covid 19 no País e para completar a situação, reduziu o auxílio emergencial que foi aprovado pela Câmara de R$ 600 para R$ 150, em média, piorando a situação dos mais pobres.
“Valor que não dá para comprar um quilo de carne e um botijão de gás de cozinha”, observou, citando os dados da fome no País que somam 15 milhões de desempregados e 40 milhões de trabalhadores na informalidade.
“A gasolina, que custava R$ 2,32 no governo Dilma, está custando hoje mais de R$ 7. Um quilo de carne que comprávamos por R$ 15, hoje supera R$ 50. Enquanto o povo não come carne, Bolsonaro fazia churrasco com um quilo de carne no valor de R$ 1.800”, lembrou o parlamentar.
Zé Gonçalves divulgou ainda dados que mostram que o Brasil possui hoje 19 milhões de pessoas passando fome. “Isso mesmo, nós estamos voltando ao tempo de 1999, onde o Brasil atingiu 20 milhões de brasileiros e brasileiras passando fome”, reforçou.
O parlamentar reiterou que com todo esse cenário, o governo Bolsonaro está ainda entregando todo o patrimônio nacional formado por empresas lucrativas e estratégicas à iniciativa privada e contribuindo com as queimadas e a destruição do nosso maior patrimônio, que é a Amazônia.
O vereador Patoense criticou ainda que Bolsonaro tenha sancionado a lei que revoga antiga Lei de Segurança Nacional, deixando de fora a disseminação de informações enganosas, as chamadas fake news. “Porque o maior pregador de mentiras e fake news é justamente esse governo”, reforçou.