Zé Gonçalves não aceita que Patos não possa ter aterro sanitário e quer discutir em audiência pública.

“Como pode-se explicar que cidades menores, como Piancó, tenham condições de ter aterro sanitário e Patos não possa?” Essa indagação apresentada pelo vereador Zé Gonçalves (PT) na sessão remota da Câmara Municipal da última quinta-feira (26) trouxe à tona mais uma vez a questão da problemática do destino do lixo produzido no município de Patos.

O vereador teve requerimento aprovado em que solicita a realização de uma audiência pública para que se discuta essa questão com a Secretaria de Meio Ambiente do Município.

“Piancó tem aterro sanitário e tem como manter e Patos que produz muito mais lixo do que Piancó não tem condições de ter aterro sanitário”, disse acrescentando que não consegue “entender essa tese”.

O parlamentar questionou sobre o porquê de cidades menores terem condições e Patos não. ”Que interesses existem por trás? Será que querem terceirizar o lixo aqui em Patos?”, indagou.

Na opinião de Zé Gonçalves, a discussão é importante porque o município pode estar perdendo dinheiro com o lixo, lembrando uma máxima do saudoso José de Oliveira Pio, que foi presidente da Associação do Bairro do Noé Trajano, e cujo trabalho feito na comunidade dizia que “lixo é luxo”. “Só em Patos que não é?”, perguntou.

Zé Gonçalves sugeriu a realização de um consórcio para o empreendimento que beneficiaria Patos e outros municípios da Região.