O sindicalista e vereador Zé Gonçalves (PT), defendeu nas ruas no último dia 12 de maio e também na Câmara Municipal de Patos na última quinta feira, o Projeto de Lei 2564/2020 que trata do piso salarial e das 30 horas semanais para a enfermagem, envolvendo enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.
Na opinião do vereador a luta tem que ser intensificada a partir dos municípios para pressionar os deputados e senadores, como também o governo federal, no sentido de assegurar a vitória de uma luta que vem sendo feita há muito tempo.” A enfermagem é fundamental em todos os setores do atendimento a população, mas no entanto foi uma categoria desprezada, esquecida e nesse momento dessa proposta do piso nacional e das 30 horas é importante a mobilização de toda a categoria e da própria população para assegurar essa vitória”, disse o mesmo.
O sindicalista que é presidente da CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba e vice presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, afirmou que no dia 18 de maio a categoria estará utilizando a Tribuna Livre da Câmara Municipal para falar sobre o PL e da luta desenvolvida pela sua aprovação.” A nossa atuação na Câmara Municipal tem sido para contribuir com a luta dos servidores e do povo de Patos e sugeri a presidente do SINFEMP, Carminha Soares que solicitasse o uso da Tribuna Livre para fortalecer essa luta pela aprovação do piso e da jornada de trabalho”, acrescentou o parlamentar mirim.
Zé Gonçalves denunciou que em Patos, os servidores estão com seus salários e gratificações congeladas há 7 anos, como é o caso da saúde, além das progressões horizontais e verticais que não foram implantadas e o adicional noturno que foi reduzido. E muitos ficaram de fora da gratificação da COVID-19 de R$ 400,00 pois apenas os servidores do SAMU, PA Maria Marques e UPA recebem.” Não tem sentido outros setores que exercem o mesmo trabalho nas Unidades Básicas de Saúde, no Laboratório, no Frei Damião, dentre outros, ficarem de fora”, destacou o vereador.
Outra preocupação é no tocante as condições de trabalho, pois não tem equipamento de proteção individual de qualidade e em quantidade.