Na tribuna da Câmara Municipal de Patos na sessão da noite dessa terça-feira (11) o vereador Zé Gonçalves (PT) fez um desabafo e cobrou o atendimento ao pedido de informações feitas através de requerimentos aprovados e encaminhados ao Executivo e secretarias municipais que até agora não foram atendidos, como também outros que solicitam providências. “Se esses requerimentos fossem atendidos com certeza nós já teríamos uma nova Patos”, analisou o parlamentar.
Ele destacou, que tem coisas no tocante à fiscalização que a Câmara tem que exercer o seu papel e o Ministério Público o seu. E muitas vezes a gente ter que recorrer à Justiça por não ser atendido num simples requerimento, imagine pelas demandas do povo.
Entre as solicitações e requerimentos não atendidos, Zé Gonçalves destacou a relação de todas as ruas calçadas da cidade, para que saibamos quais aquelas que constam como calçadas e não são.
O parlamentar ainda não foi atendido também ao solicitar a relação de creches e escolas com seus respectivos diretores e adjuntos, seus servidores, as obras paralisadas, principalmente no tocante a quadras esportivas.
Outros requerimentos que pedem relação dos postos de combustível em funcionamento com a devida documentação e o que não estão em funcionamento. “Gente, cada posto de combustível é um barril de pólvoras por isso devem estar funcionando de forma regular”. Disse o mesmo.
Em relação a essas informações, o parlamentar disse que elas são importantes para se ter uma ideia de como andam os serviços no município, no tocante à segurança e ao atendimento.. “Para que a gente também possa planejar a cidade pois é nosso papel”.
Solidariedade a imprensa
O vereador foi solidário a imprensa que foi atacada na Câmara Municipal durante a sessão.” Quero aqui me solidarizar com toda a imprensa de Patos, pois quem defende a democracia, defende uma imprensa livre.” Defendeu o vereador.
Chacina no Rio de Janeiro
O vereador afirmou que não defende bandido, mas também não defende chacina e sim políticas públicas, citando a matança no Rio de janeiro onde de 28 pessoas assassinadas apenas 3 tinham passagem pela polícia.” Nem todos que moram nos morros e favelas são bandidos. Existem os trabalhadores e trabalhadoras, as pessoas de bem, mas no entanto falta políticas públicas e sobra violência contra negros, pobres e desempregados”, desabafou o parlamentar mirim.
Gonçalves afirmou ainda que defende a vida e que as políticas públicas cheguem nas periferias deste País.” Num lugar de chegar políticas públicas, está chegando a violência, pois de todas as operações realizadas apenas 1,7% foram eficazes”, denunciou o mesmo.