O vereador Zé Gonçalves (PT) defendeu em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Patos na sessão dessa terça-feira (27) um auxílio emergencial para os professores e a convocação dos classificados do processo seletivo de 2017.
Ele reclamou que a guarda municipal tem somente oito servidores, número que não dá para atender a demanda. “Temos vários classificados como professores, auxiliares, guardas, vigilantes, e nestas duas últimas categorias, as unidades básicas de saúde sendo arrombadas e escolas sem vigilância e por que não chamam esse pessoal?”, questionou
Em relação à situação caótica encontrada nos bairros, na visão do parlamentar, os serviços não são bem feitos por falta de material e equipamentos adequados, e voltam a penalizar a população.
Ele contou que nas ruas Elpídio Almeida e Marluce Nunes, no Bairro da Liberdade, por exemplo, famílias estão morando na lama. A Prefeitura inclusive já tinha feito um serviço naquela área, mas o local está do mesmo jeito.
Em relação aos requerimentos apresentados, Zé Gonçalves destacou o pedido de reforma e reabertura do arquivo municipal que encontra-se interditado e a solicitação de auxílio emergencial para os professores Municipais.
De acordo com ele, a interdição do arquivo municipal vem trazendo prejuízos para os servidores, principalmente os aposentados, por falta de acesso a documentos.
Em relação ao auxílio emergencial para os professores, Zé Gonçalves justificou a necessidade devido à falta de suporte financeiro para que esses profissionais desempenhem as atividades remotas num momento em que lhes foi retirado o direito ao reajuste do piso salarial nacional.
O vereador fez a defesa da CNBB- Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que sofrera ataque, afirmando que é uma em entidade que tem uma bonita história de luta em defesa do povo e da democracia, se destacando em todos os momentos difíceis pelos quais passou o povo brasileiro.
Gonçalves também fez a defesa da Diocese de Patos, afirmando que o trabalho desenvolvido nesse momento de Pandemia com muita solidariedade, distribuição de cestas básicas, de quentinhas para os vulneráveis, nada justifica ataque de quem quer que seja.” Quem é cristão, não ataca a CNBB e nem tampouco a Diocese de Patos”, disse o vereador.