O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), classificou como “absurdas ou esquisitas” as mortes de personalidades que, de alguma forma, poderia prejudicar a família de Jair Bolsonaro.
“Marielle, Teori, Adriano, Bebianno. Muitas mortes absurdas ou esquisitas que um dia serão esclarecidas. Vivemos uma Era de Trevas. Mas vai passar”, escreveu o chefe do executivo maranhense no Twitter.
A ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) foi morta pelo crime organizado em 2018. Ela denunciava a atuação de milícias nas favelas do Rio, bem como a truculência policial. Um dos acusados o crime, Ronnie Lessa morava no mesmo condomínio de Bolsonaro.
O ex-ministro do STF Teori Zavascki morreu em janeiro de 2017, após um acidente aéreo no estado do Rio. Ele chegou a tecer críticas a Sérgio Moro e tirou processos do ex-juiz, atual ministro da Justiça.
O ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega morreu no mês passado, após tiros com policiais na Bahia. Ele integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais do Rio. A mãe e a esposa dele trabalharam no gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro quando o parlamentar ocupava um cargo na Assembleia Legislativa do Rio.