Ministro da Educação não convence senadores e só resta seu afastamento

pós deixar milhares de estudantes sem respostas sobre os erros comedidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, também desamparou os parlamentares que foram ouvi-lo em audiência na Comissão de Educação do Senado nesta terça-feira (11).

Ele não apresentou dados que pudessem esclarecer a situação, minimizou os problemas e se limitou a culpar a gráfica responsável pela impressão das provas.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos autores do convite para o ministro, disse que Weintraub “não trata a administração pública com critério de impessoalidade” e “ataca as posições políticas” de quem o critica. “Ele acusa os outros da prática que faz, do comportamento que ele tem”, disse.

O ministro irritou os presentes ao afirmar que a prova de 2019 do Enem foi a melhor da última década, isso após 200 mil reclamações feitas ao MEC e identificação de erros em 6 mil provas.

O senador Humberto Costa (PT-PE) diz que Weintraub se revela o pior ministro da Educação de todos os tempos. Segundo ele, é nesse contexto que ele foi chamado ao Senado para dar explicações sobre a sua desastrosa gestão à frente do MEC.

Para o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) o ministro violou, na integralidade, o artigo 37 da Constituição, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

“Ele não tem aplicado na educação os recursos que dispõe. Perdemos R$ 10 bilhões; o Orçamento encolhe”, disse o senador.

Os parlamentares voltaram a pedir o impeachment do ministro para amenizar a crise na educação.

pós deixar milhares de estudantes sem respostas sobre os erros comedidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, também desamparou os parlamentares que foram ouvi-lo em audiência na Comissão de Educação do Senado nesta terça-feira (11).

Ele não apresentou dados que pudessem esclarecer a situação, minimizou os problemas e se limitou a culpar a gráfica responsável pela impressão das provas.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos autores do convite para o ministro, disse que Weintraub “não trata a administração pública com critério de impessoalidade” e “ataca as posições políticas” de quem o critica. “Ele acusa os outros da prática que faz, do comportamento que ele tem”, disse.

O ministro irritou os presentes ao afirmar que a prova de 2019 do Enem foi a melhor da última década, isso após 200 mil reclamações feitas ao MEC e identificação de erros em 6 mil provas.

O senador Humberto Costa (PT-PE) diz que Weintraub se revela o pior ministro da Educação de todos os tempos. Segundo ele, é nesse contexto que ele foi chamado ao Senado para dar explicações sobre a sua desastrosa gestão à frente do MEC.

Para o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) o ministro violou, na integralidade, o artigo 37 da Constituição, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

“Ele não tem aplicado na educação os recursos que dispõe. Perdemos R$ 10 bilhões; o Orçamento encolhe”, disse o senador.

Os parlamentares voltaram a pedir o impeachment do ministro para amenizar a crise na educação.

Presidente da UNE, Iago Montalvão, senador Fabiano Cantarato, presidente da Ubes, PedroGorki e o deputado João Henrique Campos (PSB-PE) após a audiência com o ministro

UNE

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, lembrou que especialistas alertaram para o fato do erro no Enem ser o mais grave desde a sua existência por envolver as notas dos estudantes e ainda pela forma como o MEC se comportou.

“O erro não é por si só um grande problema, ele é o principal, mas pelo MEC não ter respondido, não ter dialogado com os estudantes, não ter criado ferramentas para apresentar transparentemente o que aconteceu, tudo isso levou ao caos”, explicou Montalvão, que acompanhou a audiência.

O presidente da UNE afirmou que o MEC gerou insegurança e a situação vai continuar por causa da falta de explicação do ministro.

“O MEC diz que corrigiu todas as provas sem explicar como. O ministro tentou naturalizar as medidas judiciais alegando que também foram feitas ações no passado e tentou arrumar justificativas colocando a culpa na empresa”, protestou Montalvão, que voltou a defender o afastamento do ministro do cargo.

Segundo ele, vem aí o “Fora Weintraub” no dia 18 de março em atos nacionais em defesa da educação.

Com informações da Agência Senado