Zé Gonçalves cobra as políticas públicas anunciadas para as mulheres de Patos

Zé Gonçalves cobra as políticas públicas anunciadas para as mulheres de Patos que ainda não contam sequer com uma patrulha Maria da Penha. Uma cobrança em forma de desabafo foi feita pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PC do B) ao discursar na Tribuna da Câmara Municipal de Patos em defesa das mulheres do município que ainda continuam à espera das políticas públicas anunciadas e sequer contam com uma patrulha Maria da Penha.

O parlamentar mirim criticou a falta de compromisso do Estado em relação às políticas públicas para as mulheres de Patos, uma vez que a patrulha Maria da Penha existe em João Pessoa, Campina Grande, em cidades do Cariri, Brejo, Alto Sertão e a capital do Sertão foi deixada de fora.

Ele contou que a presidente do Conselho Municipal da Mulher, Samara Oliveira, cobrou a patrulha em Patos, pois o governador havia prometido que, após Guarabira, seria a vez de Patos, mas Patos foi mais uma vez passada para trás. Por esse motivo, o Instagram do conselho e o perfil pessoal da presidente foram bloqueados do perfil oficial do governo do estado da Paraíba, através da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e Diversidade Humana.

“A publicação foi retirada de forma abrupta e desrespeitosa. E eu pergunto aqui, qual o compromisso do Governo do Estado para com as políticas públicas para as mulheres de Patos”, criticou.

Conforme Zé Gonçalves, entre as políticas públicas necessárias que continuam sendo aguardadas pelas patoenses estão a Casa da Mulher Brasileira, com o anúncio de R$ 7 milhões para sua construção; o funcionamento 24 horas e aos domingos e feriados da Delegacia da Mulher; o atendimento às reivindicações para o presídio feminino de Patos; a casa de apoio às mulheres que sofrem violência e a patrulha Maria da Penha.

No que diz respeito à patrulha Maria da Penha, Zé Gonçalves voltou a criticar a alegação de que não existiriam policiais e viaturas suficientes para o atendimento e questionou os deputados estaduais e federais da região de Patos que não lutam por esses benefícios para as nossas mulheres.